'Negligência, genocida': políticos criticam Bolsonaro por 250 mil mortes
Após o Brasil atingir a marca de 250 mil mortos em decorrência da covid-19, na noite de hoje, políticos criticaram a atuação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao longo da pandemia. "Negligência", "descaso" e "genocida" foram alguns dos termos utilizados para se direcionar ao chefe do Executivo. (Veja repercussão abaixo)
"Provas repetidas da conduta genocida deste irresponsável e incompetente! O exemplo, para o mal e para o bem, vem de cima. Hoje o Brasil atingiu 250 mil mortes por coronavírus... O segundo país em número absoluto de mortes do mundo", escreveu Ciro Gomes, nas redes sociais. Ele foi adversário de Bolsonaro nas eleições em 2018.
"De um lado, 250 mil mortes. Do outro, apenas 2,8% da população vacinada. Não é só uma triste contradição. É a constatação de que, se as coisas continuarem assim, muitas vidas ainda serão perdidas p/ a negligência de um governo que insiste em desprezar a gravidade dessa tragédia", ressaltou ACM Neto, presidente do DEM e ex-prefeito de Salvador.
"Um ano de pandemia no Brasil: 250 mil mortos, milhares de cidades em colapso, vacinação aos tropeços, variantes da covid-19 circulando pelo país. Foi o descaso do governo Bolsonaro, negacionista, irresponsável e incompetente, que nos trouxe até aqui. É imperdoável", afirmou a deputada federal Áurea Carolina (PSOL-MG).
O Brasil atingiu hoje a marca de 250 mil mortes provocadas pela covid-19. Desde as 20h de ontem, o país computou 1.390 novas mortes causadas pela doença, de acordo com boletim extra divulgado nesta tarde pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, baseado em dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde. O total de vítimas até as 18h18 é de 250.036.
Segundo a Universidade Johns Hopkins, referência mundial nos estudos sobre a covid-19, o Brasil é o segundo país com mais mortes pela doença no mundo. Estamos apenas atrás dos Estados Unidos, com 503.529 óbitos de acordo com números divulgados pela instituição na tarde de hoje.
O Brasil vive atualmente o seu pior momento na pandemia, com alta contaminação.
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