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Cidades do ABC pedem que região avance para a fase laranja do Plano SP

Reunidas em consórcio, cidades do ABC destacaram indicadores envolvendo os leitos de UTI para pedir a reavaliação - Wanderson Oliveira/Futura Press/Estadão Conteúdo
Reunidas em consórcio, cidades do ABC destacaram indicadores envolvendo os leitos de UTI para pedir a reavaliação Imagem: Wanderson Oliveira/Futura Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

15/04/2021 13h11Atualizada em 15/04/2021 16h41

O Consórcio Intermunicipal Grande ABC enviou ofício ao governo de São Paulo para pedir que a região avance para a fase laranja do Plano SP, que guia as medidas restritivas contra a propagação da pandemia do novo coronavírus no estado.

No documento, os sete municípios do ABC — Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra — destacaram indicadores envolvendo os leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na região para pedir a reavaliação.

Segundo dados do Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), a região do ABC — porção sudeste da Grande SP — apresentou ontem uma ocupação de 79,9% nos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para pacientes com covid-19.

A taxa da região é a segunda menor de todo o estado — só perde a porção sudoeste da Grande SP, onde estão Taboão da Serra e Embu das Artes, com 79,1%. A porcentagem geral do estado é de 86,4%, e a da região metropolitana, 84,9%.

Além da taxa de ocupação, os municípios do ABC destacaram que a região possui a maior taxa de leitos de UTI para pacientes com covid-19 por 100 mil habitantes: 50. A média estadual é de 31 leitos, enquanto a da capital paulista vem logo abaixo, com 44.

"As sete cidades seguem unidas nos esforços para conter o avanço do vírus e continuarem bem estruturadas, ampliando a vacinação da nossa população", disse, em nota, Paulo Serra (PSDB), prefeito de Santo André e presidente do consórcio.

"Graças às medidas adotadas, conseguimos desacelerar o ritmo de contágio e recuar os índices de internações. Por isso, entendemos que é possível a flexibilização de forma segura e responsável", completou.

Atualmente, todo o estado de SP se encontra na fase vermelha do Plano de São Paulo, que proíbe o funcionamento de comércios, salões de beleza, academias, eventos, a realização de cultos religiosos e o consumo local em bares e restaurantes.

Já a fase laranja, mais branda, libera, com capacidade limitada a 40%, o funcionamento de comércios, salões, academias e eventos, a realização de cultos religiosos com a adoção de protocolos sanitários e o consumo local apenas em restaurantes, com os bares ainda restritos.

Após todo o estado permanecer por cerca de um mês na denominada fase emergencial do Plano SP, a fase vermelha entrou em vigor na última segunda-feira (11). A previsão inicial é que a fase dure até a próximo domingo (18), cabendo prorrogação ou não.