Brasil registra 3.070 mortes por covid em 24 h e se aproxima de 370 mil
Entre ontem e hoje, foram computadas no Brasil 3.070 mortes em decorrência da covid-19, um total de 369.024 óbitos desde o início da pandemia. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte junto às secretarias estaduais de Saúde.
Nos últimos sete dias, morreram, em média, 2.870 pessoas no país. Este é o 86º dia consecutivo em que o índice fica acima de mil.
Com os resultados de hoje, o Brasil completa quatro dias seguidos com mais de 3.000 mortes por dia. Ontem, foram 3.774. Na quarta, o país registrou 3.462 óbitos. Já na terça, foram computadas 3.687 vidas perdidas. No total, foram 13.993 mortes nesses quatro dias.
Entre ontem e hoje, 76.249 novas infecções foram computadas. No total, 3.834.342 de pessoas já foram contaminadas no Brasil. Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos
Mais cedo, o Ministério da Saúde informou que, nas contas do governo federal, foram 3.305 novas mortes, o que eleva o total de óbitos para 368.749. Também foram reportados 85.774 diagnósticos positivos. Assim, o número de infectados em todo o país chegou a 13.832.455 desde março de 2020. Desse total, 12.298.863 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 1.164.843 em acompanhamento.
A pandemia nos estados
Todas as cinco regiões do país apresentam números em estabilidade: Centro-Oeste (-1%), Nordeste (0%), Norte (10%), Sul (-13%) e Sudeste (10%). No geral, o Brasil apresenta um índice considerado estável, de 2%, na variação de 14 dias.
São quinze estados e o DF com estabilidade nos registros, enquanto seis apresentam alta e outros cinco estão em queda.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (28%)
- Minas Gerais: estabilidade (5%)
- Rio de Janeiro: estabilidade (5%)
- São Paulo: estabilidade (11%)
Região Norte
- Acre: estabilidade (9%)
- Amazonas: estabilidade (6%)
- Amapá: aceleração (34%)
- Pará: aceleração (28%)
- Rondônia: queda (-18%)
- Roraima: aceleração (49%)
- Tocantins: estabilidade (-12%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (7%)
- Bahia: estabilidade (1%)
- Ceará: estabilidade (-7%)
- Maranhão: estabilidade (14%)
- Paraíba: queda (-25%)
- Pernambuco: estabilidade (12%)
- Piauí: estabilidade (10%)
- Rio Grande do Norte: estabilidade (-6%)
- Sergipe: estabilidade (14%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estabilidade (-12%)
- Goiás: aceleração (24%)
- Mato Grosso: queda (-18%)
- Mato Grosso do Sul: estabilidade (-4%)
Região Sul
- Paraná: aceleração (20%)
- Rio Grande do Sul: queda (-32%)
- Santa Catarina: queda (-21%)
O Brasil em números
Na primeira onda:
- Maior número de mortes em 24 h: 1.554 (19/7)
- Maior média móvel de óbitos: 1.097 (25/7)
- Maior período com média acima de mil: 31 dias
- Maior número de óbitos em uma semana: 7.679 (de 19/7 a 25/7)
Na segunda onda:
- Maior número de mortes em 24 h: 4.211 (6/4)
- Maior média móvel de óbitos: 3.125 (12/4)
- Maior período com média acima de mil: 86 dias
- Maior número de óbitos em uma semana: 21.172 (de 4/4 a 10/4)
As dez médias móveis mais altas aconteceram nos últimos 20 dias e foram todas acima de 2.800. São elas:
- 12 de abril - 3.125
- 1 de abril - 3.119
- 11 de abril - 3.109
- 13 de abril - 3.051
- 10 de abril - 3.025
- 14 de abril - 3.012
- 2 de abril - 3.006
- 31 de março - 2.971
- 15 de abril - 2.952
- 9 de abril - 2.938
Os cinco dias com maior número de mortes em toda a pandemia também ocorreram nos últimos 20 dias (os números não indicam quando os óbitos ocorreram de fato, mas, sim, quando passaram a contar dos balanços oficiais):
- 6 de abril - 4.211
- 8 de abril - 4.190
- 31 de março - 3.950
- 15 de abril - 3.774
- 7 de abril - 3.733
Nove estados reportaram mais de cem mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Nestes locais, o total de vítimas soma 2.390:
- São Paulo - 791
- Minas Gerais - 433
- Rio de Janeiro - 287
- Paraná - 192
- Rio Grande do Sul - 179
- Ceará - 153
- Bahia - 134
- Pará - 116
- Goiás - 105
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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