Veja a situação da covid-19 nos estados nesta segunda-feira (19)
Com a confirmação de 1.607 novas mortes em decorrência da covid-19, o Brasil superou hoje o marco dos 375 mil óbitos em toda a pandemia.
Nos últimos sete dias, morreram, em média, 2.860 pessoas em decorrência da covid-19 no país. Este é o 89º dia consecutivo em que o índice fica acima de mil.
Apenas a região Norte apresenta alta na variação da média móvel, com 24%. Todas as outras quatro regiões do país apresentam números em estabilidade: Centro-Oeste (-11%), Nordeste (-6%), Sul (-14%) e Sudeste (14%). No geral, o Brasil apresenta um índice considerado estável, de 3%, na variação de 14 dias.
São catorze estados com estabilidade nos registros, enquanto sete apresentam alta e outros seis estão em queda.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (28%)
- Minas Gerais: aceleração (23%)
- Rio de Janeiro: aceleração (23%)
- São Paulo: estabilidade (7%)
Região Norte
- Acre: aceleração (51%)
- Amazonas: estabilidade (-10%)
- Amapá: aceleração (39%)
- Pará: aceleração (52%)
- Rondônia: estabilidade (1%)
- Roraima: aceleração (55%)
- Tocantins: estabilidade (-10%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (6%)
- Bahia: estabilidade (2%)
- Ceará: queda (-20%)
- Maranhão: estabilidade (6%)
- Paraíba: queda (-26%)
- Pernambuco: estabilidade (14%)
- Piauí: estabilidade (-9%)
- Rio Grande do Norte: estabilidade (-8%)
- Sergipe: estabilidade (13%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-17%)
- Goiás: estabilidade (6%)
- Mato Grosso: queda (-26%)
- Mato Grosso do Sul: estabilidade (-10%)
Região Sul
- Paraná: aceleração (7%)
- Rio Grande do Sul: queda (-23%)
- Santa Catarina: queda (-29%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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