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Quase todos adultos do Rio terão 2ª dose da vacina até novembro, diz Paes

17.jun.2021 - O prefeito do Rio Eduardo Paes é vacinado contra a covid-19 na quadra da Portela  - Jorge Hely/Framephoto/Estadão Conteúdo
17.jun.2021 - O prefeito do Rio Eduardo Paes é vacinado contra a covid-19 na quadra da Portela Imagem: Jorge Hely/Framephoto/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

01/10/2021 09h26Atualizada em 01/10/2021 10h55

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), afirmou hoje que "quase" toda população adulta da cidade estará vacinada até meados de novembro. Em entrevista coletiva, ele também agradeceu ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luiz Fux, por restabelecer o passaporte da vacina no Rio.

Tenho hoje como garantir que até a segunda quinzena de novembro, quase 100% dos cariocas adultos estarão com a segunda dose.
Prefeito do Rio, Eduardo Paes

A Prefeitura do Rio também disse avaliar a possibilidade de adiantar a segunda dose da Pfizer para pessoas com mais de 40 anos. Em setembro, a cidade antecipou a vacinação para os acima de 50 anos.

Na entrevista, Paes voltou a comentar sobre o passaporte da vacina, que estabelece a exigência do comprovante da imunização contra covid-19 para entrar em locais como academias, cinemas, teatros e clubes.

"Não houve qualquer cerceamento", rebateu o prefeito aos críticos da medida. "Em alguns equipamentos de espaço público, regras foram estabelecidas para proteger a população".

Sem o passaporte de vacinação, também não é possível acessar pontos turísticos, como o Cristo Redentor. Paes lembrou que apenas uma minoria da população ainda não se imunizou. "98% das pessoas acreditam na ciência entendem e que a Terra é redonda", ironizou.

Paes também acenou para o turismo e citou a possibilidade de realização do Réveillon e Carnaval na cidade do Rio. "Estamos dando sinal para os que nos visitam. Primeiro, dizendo aos turistas responsáveis que venham com tranquilidade. Também estamos dizendo aos que não se vacinaram: por favor, não venham, porque vocês não serão bem-vindos no Rio de Janeiro".