Veja situações em que o uso de máscaras vai continuar obrigatório em SP
O governo de São Paulo anunciou a liberação do uso obrigatório de máscaras em locais abertos a partir do dia 11 dezembro em todo o estado. Como o UOL havia adiantado, a flexibilização será permitida em lugares ao ar livre amplos, como ruas e parques, que permitam distanciamento.
A proteção seguirá obrigatória em locais fechados e no transporte público por um período ainda indeterminado — medida que terá que ser cumprida por todas as prefeituras paulistas. Nenhuma cidade do estado poderá desobrigar o uso de máscara antes data estabelecida pelo governo estadual.
No anúncio, o governador João Doria (PSDB) disse que a decisão foi embasada no índice de vacinação no estado — a meta de imunizar 75% da população deve ser atingida nesta quinta-feira. Há, no entanto, outros três indicadores que estão sendo monitorados (média de casos de covid, de internações e de mortes), e os índices estipulados pelo governo paulista ainda não foram atingidos.
Questionado, o governo não detalhou situações específicas — como o uso da máscara em feira livres e em estádios de futebol — e informou apenas que a liberação se dá em "ambientes externos sem aglomeração".
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, esse detalhamento estará presente em um novo decreto, que revogará ou atualizará o texto vigente desde 7 de maio. A previsão é que essa mudança aconteça no próprio dia 11 ou alguns dias antes.
Neste momento, temos uma previsibilidade dessa retirada de máscaras e, reforço: em ambientes externos e sem aglomeração. As pessoas devem ter essa consciência.
Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde de São Paulo
Veja situações em que o uso de máscaras vai continuar obrigatório em São Paulo:
- locais fechados, como comércio e serviços, teatros, cinemas e casas de show;
- transporte público, incluindo estações e pontos de ônibus a céu aberto;
- táxis e carros de aplicativo;
- viagens de avião e de ônibus;
- escolas;
- academias;
- aglomerações externas, como festas e sambas.
A partir do dia 11, não será preciso usar a proteção em:
- ruas;
- parques;
- praias;
- outros locais abertos, sem grande concentração de pessoas.
Antes do dia 11, o uso correto da proteção — cobrindo o nariz e a boca — permanece obrigatório. Quem não obedecer está sujeito a multa de R$ 552,71.
Segundo o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), a capital paulista deve seguir o calendário estadual de flexibilização —outras cidades da região metropolitana de São Paulo, porém, já anunciaram que o equipamento de proteção ainda será obrigatório pelo menos até o fim do ano.
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