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Covid: Brasil volta a registrar mil mortes em 24 h; média móvel fica em 811

Brasil ultrapassou a marca de 640 mil mortes causadas pela covid-19  - Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo
Brasil ultrapassou a marca de 640 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

16/02/2022 18h34Atualizada em 17/02/2022 20h12

O Brasil registrou hoje 1.046 mortes por covid-19 em 24 horas, com a média móvel pelo nono dia acima de 800, chegando a 811. Desde o dia 11 de fevereiro as vidas perdidas não passavam de mil em um dia no país. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é o índice mais confiável para checar o avanço ou retrocesso da pandemia, calculado a partir da média de mortes dos últimos sete dias.

Os números não contam, porém, com informações do Acre, que não atualizou os casos e mortes no estado. Desde o início da pandemia, 640.868 pessoas perderam a vida em decorrência da covid-19 no país.

Duas regiões do Brasil estão em aceleração na média móvel de mortes: Nordeste (29%) e Sudeste (31%). Já outras três estão em estabilidade: Centro-Oeste (2%), Norte (15%), e Sul (11%). No país como um todo, a tendência é de aceleração (18%). Quinze estados também estão em tendência de alta, já o Distrito Federal e outros nove estados estão estáveis e dois em queda.

Essa variação é calculada comparando a média com o mesmo índice de 14 dias atrás. O valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Além disso, nas últimas 24 horas, foram registrados 147.252 novos casos conhecidos. Com isso, chega a 27.812.210 o número de diagnósticos positivos da doença.

A média móvel de casos ficou em 121.722 na última semana. Este indicador vem desacelerando no último mês e há uma semana apresenta tendência de queda, de -35%.

São quatro estados com média móvel de casos em aceleração, outros seis em estabilidade e 16 estados e o Distrito Federal com queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (30%)
  • Minas Gerais: estabilidade (9%)
  • Rio de Janeiro: alta (116%)
  • São Paulo: estabilidade (-2%)

Região Norte

  • Acre: dados não foram informados
  • Amazonas: queda (-60%)
  • Amapá: alta (130%)
  • Pará: alta (44%)
  • Rondônia: alta (354%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (77%)
  • Bahia: alta (59%)
  • Ceará: queda (-18%)
  • Maranhão: alta (81%)
  • Paraíba: alta (42%)
  • Pernambuco: alta (21%)
  • Piauí: alta (43%)
  • Rio Grande do Norte: estabilidade (11%)
  • Sergipe: alta (29%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (8%)
  • Goiás: estabilidade (2%)
  • Mato Grosso: estabilidade (-2%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (6%)

Região Sul

  • Paraná: alta (36%)
  • Rio Grande do Sul: alta (29%)
  • Santa Catarina: estabilidade (1%)

Dados do Ministério da Saúde

No boletim divulgado hoje (16), o Ministério da Saúde informou que foram registradas, nas últimas 24 horas, 1.085 novas mortes provocadas pela covid-19. Desde o começo da pandemia, a doença causou 640.774 óbitos no país.

Pelos números informados pelo ministério, houve 147.734 casos confirmados de covid-19 entre ontem e hoje no país, elevando o total de infectados para 27.806.786 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 24.516.591 casos recuperados da doença até o momento, com outros 2.649.421 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.