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Covid: Média móvel de casos completa uma semana abaixo de 10 mil registros

Desde o início da pandemia foram 34.602.662 testes positivos notificados no Brasil - iStock
Desde o início da pandemia foram 34.602.662 testes positivos notificados no Brasil Imagem: iStock
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

14/09/2022 18h20Atualizada em 15/09/2022 20h14

A média móvel de casos conhecidos de covid-19 no Brasil completou uma semana abaixo de 10 mil. Nesta quarta-feira (14), o indicador ficou em 8.121 e segue em tendência de queda há oito dias. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Hoje, o índice variou -61% em comparação com 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15% indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes — ou de casos — dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Todas as regiões do país registram queda na média móvel de casos: Centro-Oeste (-24%), Nordeste (-45%), Norte (-24%), Sudeste (-37%) e Sul (-45%).

Em relação às unidades da federação, duas estão estáveis e outras 25 em queda. Nenhuma apresenta aceleração no indicador.

Nas últimas 24 horas, foram registrados 11.300 novos casos conhecidos da doença no país. Com isso, o Brasil acumula 34.602.662 testes positivos notificados desde o início da pandemia.

Também foram registradas 122 novas mortes em decorrência da covid-19 nesta quarta-feira (14). Acre, Amapá, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima e Sergipe não registraram mortes hoje, enquanto o Goiás revisou dados e retirou um registro de óbito. Desde março de 2020, foram 685.179 vidas perdidas no país.

Hoje a média móvel de mortes ficou em 71, e segue em tendência de queda pelo 11º dia. O indicador teve variação de -44% em relação a 14 dias atrás.

As cinco regiões acompanham o cenário nacional de redução na média móvel de mortes: Centro-Oeste (-75%), Nordeste (-43%), Norte (-58%), Sudeste (-43%) e Sul (-20%).

Em relação às unidades da federação, três estão estáveis e outras 21 em queda. Nenhuma apresenta alta na média móvel de mortes.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-43%)
  • Minas Gerais: queda (-41%)
  • Rio de Janeiro: queda (-41%)
  • São Paulo: queda (-45%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: queda (-20%)
  • Amapá: não atualizou os dados hoje
  • Pará: queda (-68%)
  • Rondônia: queda (-63%)
  • Roraima: queda (-100%)
  • Tocantins: alta (33%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-25%)
  • Bahia: queda (-57%)
  • Ceará: queda (-24%)
  • Maranhão: queda (-33%)
  • Paraíba: queda (-33%)
  • Pernambuco: queda (-56%)
  • Piauí: queda (-56%)
  • Rio Grande do Norte: alta (75%)
  • Sergipe: queda (-50%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: queda (-84%)
  • Mato Grosso: queda (-53%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-71%)

Região Sul

  • Paraná: alta (19%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-29%)
  • Santa Catarina: queda (-76%)

Dados do governo

O Brasil notificou 119 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como indica o boletim divulgado hoje (14) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, houve 685.121 óbitos provocados pela doença.

Pelos números da pasta, houve 14.525 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, o que fez o total de infectados chegar a 34.558.902 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 33.696.624 casos recuperados da doença até aqui, com outros 177.157 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.