Topo

Esse conteúdo é antigo

Covid-19: Média móvel de mortes volta a registrar alta após 12 dias

Brasil está perto de chegar à marca de 688 mil mortes causadas pela covid-19 - AMANDA PEROBELLI
Brasil está perto de chegar à marca de 688 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: AMANDA PEROBELLI
Beatriz Gomes, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

26/10/2022 18h21Atualizada em 26/10/2022 20h40

O Brasil registrou 163 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, a média móvel de mortes ficou em 69 e voltou a registrar alta após 12 dias, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da quantidade de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Na comparação com 14 dias atrás, a média móvel de mortes apresenta variação de 34%.

Duas regiões do país acompanham a tendência nacional de aceleração no indicador: Centro-Oeste (57%) e Nordeste (157%). Já outras duas têm estabilidade: Sudeste (0%) e Sul (9%). Por outro lado, o Norte apresenta queda de -38%.

Em relação às unidades da federação, sete tem alta, cinco registram estabilidade e 10 apresentam queda.

Alagoas, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rondônia e Roraima não registraram mortes nesta quarta-feira (26).

As Secretarias de Saúde do Acre e Ceará atualizam os dados da doença apenas uma vez por semana (às sextas-feiras), bem como o Piauí, que repassa os dados às terças-feiras.

Desde o início da pandemia, foram 687.960 mortes causadas pela doença.

Nas últimas 24 horas, o Brasil teve ainda 7.774 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, são 34.849.068 testes positivos notificados desde março de 2020. Amapá e Sergipe não registraram casos e mortes hoje.

A média móvel de casos ficou em 5.056 e registra estabilidade há cinco dias, com variação de 10% em relação há 14 dias.

Todas as regiões do país apresentam estabilidade na média móvel de casos: Centro-Oeste (13%), Nordeste (-7%), Norte (10%), Sudeste (8%) e Sul (12%).

Entre as unidades da federação, 10 têm estabilidade, nove registram aceleração e três apresentam queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-75%)
  • Minas Gerais: alta (81%)
  • Rio de Janeiro: alta (590%)
  • São Paulo: queda (-38%)

Região Norte

  • Acre: não atualizou os dados hoje
  • Amazonas: estabilidade (0%)
  • Amapá: não atualizou os dados hoje
  • Pará: queda (-33%)
  • Rondônia: queda (-100%)
  • Roraima: queda (-100%)
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-100%)
  • Bahia: estabilidade (14%)
  • Ceará: alta (318%)
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: queda (-100%)
  • Pernambuco: alta (35%)
  • Piauí: não atualizou os dados hoje
  • Rio Grande do Norte: estabilidade (0%)
  • Sergipe: não atualizou os dados hoje

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: alta (133%)
  • Mato Grosso: queda (-33%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (100%)

Região Sul

  • Paraná: alta (367%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-43%)
  • Santa Catarina: queda (-250%)

Dados do governo

O Brasil registrou 197 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como mostra o boletim divulgado hoje (26) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença causou 687.907 óbitos em todo o território nacional.

Pelos números do ministério, houve 7.751 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 34.807.075 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 34.034.039 casos recuperados da doença até agora, com outros 85.129 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.