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Covid: Média móvel de mortes fica em 38 e completa uma semana em queda

Brasil já registrou mais de 688 mil mortes provocadas pela covid-19 - BRUNO KELLY/REUTERS
Brasil já registrou mais de 688 mil mortes provocadas pela covid-19 Imagem: BRUNO KELLY/REUTERS
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

08/11/2022 18h36Atualizada em 08/11/2022 20h30

O Brasil registrou 95 novas mortes em decorrência da covid-19 nesta terça-feira (8). Com isso, a média móvel de mortes ficou em 38, chegando a uma semana em tendência de queda. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Hoje o índice variou -44% em relação a 14 dias atrás. Se o número fica acima de 15% indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

A tendência de queda na média móvel de mortes é registrada apenas no Nordeste (-88%). Já nas outras quatro regiões do país o cenário é de estabilidade no indicador: Centro-Oeste (0%), Norte (0%), Sudeste (-7%) e Sul (9%).

Amapá, Distrito Federal, Rondônia, Roraima e Sergipe não registraram mortes hoje. Já a Paraíba e o Tocantins não atualizaram dados nesta terça-feira (8).

O Acre e o Ceará só divulgam o boletim com informações de casos e mortes às sextas-feiras. Desde o início da pandemia 688.539 óbitos em decorrência da doença.

Nas últimas 24 horas o Brasil teve ainda 11.970 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, são 34.909.480 testes positivos notificados desde março de 2020.

A média móvel de casos ficou em 4.402, e voltou à tendência de estabilidade após 4 dias consecutivos em queda. O indicador variou -13% em comparação a 14 dias atrás.

Quatro regiões acompanham o cenário nacional de estabilidade no indicador: Centro-Oeste (-8%), Nordeste (-5%), Norte (5%) e Sudeste (-4%). Apenas o Sul teve alta, de 19%.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estabilidade (0%)
  • Minas Gerais: queda (-48%)
  • Rio de Janeiro: queda (-71%)
  • São Paulo: alta (45%)

Região Norte

  • Acre: não divulgou dados hoje
  • Amazonas: queda (-17%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: estabilidade (0%)
  • Rondônia: estabilidade (0%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: estabilidade (0%)
  • Bahia: queda (-76%)
  • Ceará: queda (-96%)
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: não divulgou dados hoje
  • Pernambuco: queda (-81%)
  • Piauí:estabilidade (0%)
  • Rio Grande do Norte: não divulgou dados hoje
  • Sergipe: alta (100%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: alta (29%)
  • Mato Grosso: queda (-50%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-50%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-68%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-43%)
  • Santa Catarina: queda (-217%)

Dados do governo

O Brasil reportou 92 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como mostra o boletim divulgado hoje (8) pelo Ministério da Saúde. Desde o começa da pandemia, houve 688.487 óbitos provocados pela doença em todo o território nacional.

Pelos números do ministério, houve 12.661 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, o que fez o total de infectados chegar a 34.868.153 desde março de 2020.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.