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Covid: 171,6 milhões de brasileiros completam vacinação, 79,9% da população

Mais de 171,6 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 - Mauro Akiin Nassor/Estadão Conteúdo
Mais de 171,6 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 Imagem: Mauro Akiin Nassor/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

09/11/2022 20h07

O Brasil manteve a marca de 171,6 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19, como indica o boletim divulgado hoje (9) pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL. Ao todo, 171.642.102 brasileiros se vacinaram com as duas doses ou com a dose única, o que representa 79,9% da população nacional. Os números foram fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, 2.450 pessoas finalizaram o ciclo vacinal - destas, 1.505 tomaram a segunda dose e outras 945, a única. Também foram aplicadas 156.982 doses de reforço neste período.

Devido a uma revisão nos dados de vacinação do Amazonas, o total de primeiras doses aplicadas em todo o país desde as 20h de ontem ficou negativo: -.2.413.

Já são 182.154.138 pessoas imunizadas com a primeira dose, o equivalente a 84,79% da população do país. Ao todo, 105.335.277 pessoas tomaram a terceira dose, com 35.125.942 vacinados com a quarta.

Com relação à vacinação infantil, 13.879.247 crianças entre 3 e 11 anos tomaram a dose inicial, o correspondente a 52,52% da população desta faixa etária; 9.460.018 concluíram o esquema vacinal (35,8%).

Entre ontem e hoje, 15 estados atualizaram seus dados de vacinação.

O estado de São Paulo permanece com a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 88,56% da população local. Na sequência, estão Piauí (88,29%), Ceará (85,92%), Paraná (83,19%) e Rio Grande do Sul (81,74%).

Proporcionalmente, o Piauí continua na liderança quanto à aplicação da primeira dose: 94,54% de seus habitantes. Ceará (93,32%), São Paulo (91,21%), Pernambuco (87,24%) e Paraná (87,16%) vêm a seguir.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.