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Covid: 172,7 milhões de brasileiros completam vacinação, 80,4% da população

Mais de 172,7 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 - André Carvalho/SMED
Mais de 172,7 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 Imagem: André Carvalho/SMED

Colaboração para o UOL, em São Paulo

28/12/2022 20h12

O Brasil tem 172,7 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19, como aponta o boletim divulgado hoje (28) pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL. Até o momento, 172.755.560 habitantes tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante, o que representa 80,42% da população nacional. Os dados são das secretarias estaduais de saúde.

Devido a revisões nos dados do Espírito Santo e do Paraná, o total de primeiras doses, segundas e de reforço aplicadas em todo o país hoje ficou negativo: -71.391, -99.221 e -572.375, respectivamente.

Já são 182.484.783 brasileiros vacinados com a primeira dose, o equivalente 84,94% da população do país. O total de imunizados com a terceira dose chegou a 106.888.442, e 38.904.732 tomaram a quarta.

Com relação à vacinação infantil, 14.391.361 crianças entre 3 e 11 anos receberam a dose inicial, o correspondente a 54,46% da população desta faixa etária; 9.984.769 finalizaram o esquema vacinal (37,79%).

Nas últimas 24 horas, 14 estados forneceram novos dados sobre a vacinação.

O estado de São Paulo se mantém com a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 89,06% da população local. Piauí (88,53%), Ceará (86,47%), Santa Catarina (84,89%) e Paraná (83,53%) vêm a seguir.

Em termos percentuais, o Piauí está à frente quanto à aplicação da primeira dose: 94,69% de seus habitantes. Na sequência, estão São Paulo (91,79%), Ceará (88,79%), Pernambuco (87,64%) e Paraná (87,42%).

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.