França rejeita 'lógica da chantagem' para refém no Mali
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AFP
O Movimento para a Unidade e a Jihad na África Ocidental (Muyao) afirmou neste sábado (26) que está disposto a negociar a liberação do refém francês Gilberto Rodriguez Leal
O premiê da França, Jean-Marc Ayrault, rejeitou neste sábado a "lógica da chantagem", depois que o grupo islâmico Movimento para a Unidade e Jihad na África Ocidental (Mujao) anunciou planos de negociar a libertação de um refém francês sequestrado no oeste do Mali em novembro de 2012.
O Mujao anunciou neste sábado à AFP estar disposto a "negociar a libertação" do refém francês Gilberto Rodríguez Leal, sequestrado há dois meses no Mali.
Perguntado sobre o pedido de negociação, Ayrault respondeu: "Trata-se da situação dos nossos reféns, podem imaginar que não daremos declarações públicas que possam colocá-los em risco. A França fará de tudo por sua liberdade", afirmou, referindo-se aos reféns franceses na zona do deserto do Sahel.
Ao ser indagado se não teme o ressurgimento das "negociações-chantagem", Ayrault respondeu: "Não entramos na lógica da chantagem. Não é a nossa visão, e não é a visão dos malineses ou das autoridades africanas. Não se pode ceder ao terrorismo", disse em Santiago, onde participa da reunião de cúpula Celac-UE.
Segundo o premier francês, "não há complacência nem negociação possível entre um Estado que pretende ser democrático e forças terroristas. Temos que dar ao Mali a possibilidade de exercer plenamente sua soberania.".
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