Soldado americano admite homicídio de cinco militares dos EUA

Em Los Angeles

  • Jessica Rinaldi/Reuters

    Wilburn Russell, 73, segura retrato do filho, o sargento John Russell, que é acusado de matar cinco soldados do próprio Exército americano no Iraque

    Wilburn Russell, 73, segura retrato do filho, o sargento John Russell, que é acusado de matar cinco soldados do próprio Exército americano no Iraque

O sargento do Exército americano John Russell se declarou culpado nesta segunda-feira (22) pelo assassinato de cinco dos seus colegas no Iraque, quatro anos atrás, em um acordo para escapar da pena de morte, anunciou um porta-voz militar.

Em maio de 2009, Russell foi acusado de assassinatos em uma clínica para soldados em tratamento para transtorno de estresse pós-traumático, em Camp Liberty, a maior base americana no Iraque.

Russell, que em um primeiro momento negou sua responsabilidade no episódio, "afirmou: 'eu matei essas pessoas', declarou o porta-voz da base Gary Dangerfield.

De acordo com o assessor, o militar não admitiu homicídio doloso, o que a Promotoria vinha tentando provar.

"Ele disse apenas que os matou. Ele não disse que teve intenção de fazer, com base em sua condição mental", disse Dangerfield.

"Concordamos que a pena de morte está descartada, de modo que... O máximo que ele enfrentará será prisão perpétua, sem possibilidade de condicional", explicou o porta-voz, acrescentando que a sentença será decretada por uma corte marcial.

Russell está preso na Base Lewis-McChord, em Seattle.

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