Vinte mortos em dois atentados no Níger
NIAMEI, 24 Mai 2013 (AFP) - Dois atentados quase simultâneos contra uma base militar e contra o grupo nuclear francês Areva - reivindicados por um movimento jihadista malinense - deixaram ao menos 20 mortos, em sua maioria militares, no norte do Níger.
Em Agadez, militares foram feitos reféns por um grupo envolvido na operação realizada durante a madrugada contra uma base militar no centro desta cidade do norte do país, segundo o governo.
O grupo islâmico Mujao (Movimento para a Unidade e a Jihad no Oeste da África) reivindicou o ataque, assim como o outro cometido em uma central de urânio da empresa francesa Areva, em Arlit, ao norte de Agadez.
"Graças a Deus, efetuamos duas operações contra os inimigos do Islã no Níger", declarou à AFP o porta-voz do movimento, Abu Walid Sahraoui. "Atacamos a França e o Níger por sua cooperação com a França na guerra contra a sharia" acrescentou.
"Vamos continuar com os ataques contra a França e todos os países que estão com a França contra o Islã na guerra do norte do Mali", advertiu.
O Mujao, um dos grupos armados que ocupava o norte do Mali desde 2012 antes de sua expulsão em janeiro, cometeu vários atentados, mas é a primeira vez que assume a autoria de ataques fora do Mali e da Argélia.
Segundo a agência mauritana de notícias on-line Alakhbar, o 'jihadista' argelino Mokhtar Belmokhtar "supervisionou" os atentados cometidos conjuntamente pelo Mujao e o grupo "Signatários pelo Sangue".
"Foi o próprio Belmokhtar que supervisionou os planos de operação dos ataques, tendo como alvo as forças de elite francesas que garantem a segurança das instalações da empresa nuclear (Areva) e de uma base militar nigeriana", declarou à agência mauritana o porta-voz do "Signatários", El-Hassen Ould Khlil, também conhecido por "Jouleibib".
O primeiro atentado contra o campo militar de Agadez ocorreu às 05h00 (01h00 de Brasília).
"Em Agadez temos 19 mortos (...), 18 militares e um civil", declarou o ministro do Interior, Abdu Labo.
"Quatro jihadistas morreram na explosão", enquanto "um quinto se trancou em um local com os reféns militares" acrescentou. Mas, à noite, o governo do país indicou que o agressor, que "tentava fugir", tinha sido "dominado".
Pouco tempo depois, outra explosão aconteceu em uma central de urânio da empresa francesa Areva, em Arlit, ao norte de Agadez.
O atentado de Arlit deixou um homem-bomba morto e 13 trabalhadores nigerinos feridos, segundo a Areva.
Abdou Labo afirmou que o ataque em Arlit deixou 50 feridos: um civil e 49 agentes das forças de defesa e de segurança.
Níger integra a força africana enviada ao Mali após a ofensiva iniciada em janeiro pelo exército francês contra grupos islamitas armados, entre eles o MUJAO.
O presidente francês, François Hollande, afirmou que o país apoiará "todos os esforços" do Níger para libertar as pessoas retidas por um dos terroristas de Agadez.
"Não se trata de intervir no Níger como fizemos no Mali, mas teremos a mesma disposição em cooperar no combate ao terrorismo", declarou.
Em Agadez, militares foram feitos reféns por um grupo envolvido na operação realizada durante a madrugada contra uma base militar no centro desta cidade do norte do país, segundo o governo.
O grupo islâmico Mujao (Movimento para a Unidade e a Jihad no Oeste da África) reivindicou o ataque, assim como o outro cometido em uma central de urânio da empresa francesa Areva, em Arlit, ao norte de Agadez.
"Graças a Deus, efetuamos duas operações contra os inimigos do Islã no Níger", declarou à AFP o porta-voz do movimento, Abu Walid Sahraoui. "Atacamos a França e o Níger por sua cooperação com a França na guerra contra a sharia" acrescentou.
"Vamos continuar com os ataques contra a França e todos os países que estão com a França contra o Islã na guerra do norte do Mali", advertiu.
O Mujao, um dos grupos armados que ocupava o norte do Mali desde 2012 antes de sua expulsão em janeiro, cometeu vários atentados, mas é a primeira vez que assume a autoria de ataques fora do Mali e da Argélia.
Segundo a agência mauritana de notícias on-line Alakhbar, o 'jihadista' argelino Mokhtar Belmokhtar "supervisionou" os atentados cometidos conjuntamente pelo Mujao e o grupo "Signatários pelo Sangue".
"Foi o próprio Belmokhtar que supervisionou os planos de operação dos ataques, tendo como alvo as forças de elite francesas que garantem a segurança das instalações da empresa nuclear (Areva) e de uma base militar nigeriana", declarou à agência mauritana o porta-voz do "Signatários", El-Hassen Ould Khlil, também conhecido por "Jouleibib".
O primeiro atentado contra o campo militar de Agadez ocorreu às 05h00 (01h00 de Brasília).
"Em Agadez temos 19 mortos (...), 18 militares e um civil", declarou o ministro do Interior, Abdu Labo.
"Quatro jihadistas morreram na explosão", enquanto "um quinto se trancou em um local com os reféns militares" acrescentou. Mas, à noite, o governo do país indicou que o agressor, que "tentava fugir", tinha sido "dominado".
Pouco tempo depois, outra explosão aconteceu em uma central de urânio da empresa francesa Areva, em Arlit, ao norte de Agadez.
O atentado de Arlit deixou um homem-bomba morto e 13 trabalhadores nigerinos feridos, segundo a Areva.
Abdou Labo afirmou que o ataque em Arlit deixou 50 feridos: um civil e 49 agentes das forças de defesa e de segurança.
Níger integra a força africana enviada ao Mali após a ofensiva iniciada em janeiro pelo exército francês contra grupos islamitas armados, entre eles o MUJAO.
O presidente francês, François Hollande, afirmou que o país apoiará "todos os esforços" do Níger para libertar as pessoas retidas por um dos terroristas de Agadez.
"Não se trata de intervir no Níger como fizemos no Mali, mas teremos a mesma disposição em cooperar no combate ao terrorismo", declarou.