África do Sul terá pela primeira vez ministro negro das Finanças
JOANESBURGO, 25 Mai 2014 (AFP) - Pela primeira vez em sua história, a África do Sul terá um ministro das Finanças negro - Nhlanhla Nene, nomeado neste domingo à noite -, um símbolo das radicais transformações socioeconômicas prometidas pelo presidente Jacob Zuma para seu segundo mandato.
A nomeação faz parte do anúncio feito por Zuma de sua equipe ministerial, apenas em parte renovada, e com a escolha, sem surpresa, do número dois do Congresso Nacional Africano (CNA) para vice-presidente, o ex-sindicalista que se tornou milionário Cyril Ramaphosa.
Nene, de 55 anos, é ex-diretor do comitê organizador da Copa do Mundo de futebol de 2010 e vice-ministro das Finanças desde 2009.
A África do Sul suprimiu o regime de segregação racial do Apartheid em 1994, mas as desigualdades persistem.
Um programa de Empoderamento Econômico Negro (BEE, na sigla em inglês) ajudou na emergência de uma classe abastada negra, inexistente no regime do Apartheid. Apesar disso, o perfil das lideranças em diferentes áreas continua sendo de maioria branca, como nas minas (67%), nas fábricas (mais de 66%) e nas produções agrícolas (75%), revelam dados de 2011.
O novo ministro das Finanças herda uma situação difícil, com um crescimento revisto para baixa, em 2,1% este ano. O percentual está bastante abaixo dos 7% que seriam necessários para reduzir o desemprego crônico nesse país africano com uma população ativa que avança rapidamente.
A nomeação faz parte do anúncio feito por Zuma de sua equipe ministerial, apenas em parte renovada, e com a escolha, sem surpresa, do número dois do Congresso Nacional Africano (CNA) para vice-presidente, o ex-sindicalista que se tornou milionário Cyril Ramaphosa.
Nene, de 55 anos, é ex-diretor do comitê organizador da Copa do Mundo de futebol de 2010 e vice-ministro das Finanças desde 2009.
A África do Sul suprimiu o regime de segregação racial do Apartheid em 1994, mas as desigualdades persistem.
Um programa de Empoderamento Econômico Negro (BEE, na sigla em inglês) ajudou na emergência de uma classe abastada negra, inexistente no regime do Apartheid. Apesar disso, o perfil das lideranças em diferentes áreas continua sendo de maioria branca, como nas minas (67%), nas fábricas (mais de 66%) e nas produções agrícolas (75%), revelam dados de 2011.
O novo ministro das Finanças herda uma situação difícil, com um crescimento revisto para baixa, em 2,1% este ano. O percentual está bastante abaixo dos 7% que seriam necessários para reduzir o desemprego crônico nesse país africano com uma população ativa que avança rapidamente.