Brasil se oferece para conferência de paz sobre Síria
RIO DE JANEIRO, 12 Jun 2013 (AFP) - O governo brasileiro propôs à Rússia, um dos promotores da conferência internacional de paz sobre a Síria, que permita a participação do Brasil e de outros países no processo, informou nesta terça-feira o chanceler Antônio Patriota.
"O Brasil considera que vale a pena examinar a possibilidade de incluir outros países, além dos cinco membros permanentes (do Conselho de Segurança) e os vizinhos da Síria, para contribuir com a busca de consensos", disse Patriota após uma reunião com seu colega russo, Serguéi Lavrov.
"A base deste apoio à iniciativa passa pelo entendimento de que não há solução militar", destacou Patriota, que criticou os países que contrariam o mandato de Genebra-1 e "colaboram, direta ou indiretamente, para a militarização" da situação.
A iniciativa para organizar esta conferência, chamada de Genebra 2, partiu de Estados Unidos e Rússia visando encontrar uma solução política para a guerra civil na Síria.
Lavrov estimou que a posição "equilibrada" do Brasil "apenas somaria" no processo de diálogo, mas deixou claro que no momento a "principal questão" que se deve solucionar sobre os membros internacionais da conferencia é o convite a Irã e Egito.
"Nossos sócios são contrários a este tipo de representação na conferência", principalmente a do Irã, "sob o argumento de que não levarão uma proposta construtiva", explicou.
No próximo dia 25 de junho está prevista em Genebra uma reunião preparatória para a Conferência Internacional.
A guerra civil síria já deixou 94 mil mortos desde março de 2011.
jt/lr
"O Brasil considera que vale a pena examinar a possibilidade de incluir outros países, além dos cinco membros permanentes (do Conselho de Segurança) e os vizinhos da Síria, para contribuir com a busca de consensos", disse Patriota após uma reunião com seu colega russo, Serguéi Lavrov.
"A base deste apoio à iniciativa passa pelo entendimento de que não há solução militar", destacou Patriota, que criticou os países que contrariam o mandato de Genebra-1 e "colaboram, direta ou indiretamente, para a militarização" da situação.
A iniciativa para organizar esta conferência, chamada de Genebra 2, partiu de Estados Unidos e Rússia visando encontrar uma solução política para a guerra civil na Síria.
Lavrov estimou que a posição "equilibrada" do Brasil "apenas somaria" no processo de diálogo, mas deixou claro que no momento a "principal questão" que se deve solucionar sobre os membros internacionais da conferencia é o convite a Irã e Egito.
"Nossos sócios são contrários a este tipo de representação na conferência", principalmente a do Irã, "sob o argumento de que não levarão uma proposta construtiva", explicou.
No próximo dia 25 de junho está prevista em Genebra uma reunião preparatória para a Conferência Internacional.
A guerra civil síria já deixou 94 mil mortos desde março de 2011.
jt/lr