Premiê elogia Israel em negociações com Irã e culpa palestinos por falta de diálogo
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Reuters
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O acordo com Teerã teria "permitido ao Irã estar a um passo de se tornar uma potência nuclear", disse Netanyahu em discurso gravado em um centro de reflexão de Washington, acrescentando que a voz de Israel "e nossas preocupações tiveram um papel crítico freando um acordo ruim".
Israel tinha criticado publicamente os esforços das grandes potências do grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha) de alcançar a um acordo com Teerã sobre seu controverso programa nuclear, acusando o governo Obama de ingenuidade diante do novo presidente iraniano.
Netanyahu também falou das negociações de paz no Oriente Médio, frustradas no começo do ano porque, segundo ele, os palestinos queriam que terminassem.
O líder israelense afirmou que "as conversas terminaram porque os palestinos queriam que terminassem" e acrescentou que os líderes palestinos "simplesmente não estão preparados (...) para enfrentar a violência" praticada por seu próprio povo.
Além disso, advertiu que não haveria acordo de paz com os palestinos caso estes não reconheçam a presença "de longo prazo" das forças do Exército israelense na região.
Após convocar eleições antecipadas para março, Netanyahu disse que esperava sair com um "amplo e renovado mandato" para um governo capaz de proteger "o Estado judeu nestes tempos tumultuados".
Depois de Netanyahu, o secretário de Estado americano, John Kerry, que lidera um grande esforço para alcançar um acordo de paz entre israelenses e palestinos, exclamou: "Eu não vou me render".