Autoridades temem guerra civil na Tailândia
BANGCOC, 25 Fev 2014 (AFP) - A Tailândia está à beira da "guerra civil", alertaram autoridades tailandesas preocupadas com uma crise política que provocou 22 mortes nos últimos quatro meses.
O diretor do serviço de inteligência, Tarit Pendith, advertiu que o aumento da violência política poderia resultar em uma "guerra civil".
As declarações coincidem com os temores do comandante do exército, Prayut Chan-O-Cha, que na segunda-feira afirmou temer o "afundamento" do país.
"Vai acontecer uma guerra civil se as partes não respeitarem as regras", disse Chan-O-Cha nesta terça-feira à AFP.
"Os militares farão tudo pelo país e pelo povo, não por uma das partes em conflito", completou.
A Tailândia enfrenta a crise mais grave desde 2010, quando o exército reprimiu o movimento dos "camisas vermelhas", leais ao ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, irmão da atual chefe de Governo, o que provocou 90 mortes.
As manifestações atuais, que exigem a renúncia da primeira-ministra Yigluck Shinawatra, provocaram 22 mortes, incluindo quatro crianças.
bc-ask-apj/fp
O diretor do serviço de inteligência, Tarit Pendith, advertiu que o aumento da violência política poderia resultar em uma "guerra civil".
As declarações coincidem com os temores do comandante do exército, Prayut Chan-O-Cha, que na segunda-feira afirmou temer o "afundamento" do país.
"Vai acontecer uma guerra civil se as partes não respeitarem as regras", disse Chan-O-Cha nesta terça-feira à AFP.
"Os militares farão tudo pelo país e pelo povo, não por uma das partes em conflito", completou.
A Tailândia enfrenta a crise mais grave desde 2010, quando o exército reprimiu o movimento dos "camisas vermelhas", leais ao ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, irmão da atual chefe de Governo, o que provocou 90 mortes.
As manifestações atuais, que exigem a renúncia da primeira-ministra Yigluck Shinawatra, provocaram 22 mortes, incluindo quatro crianças.
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