Manifestação na Venezuela deixa 7 feridos
CARACAS, 03 Abr 2014 (AFP) - Incidentes entre estudantes, grupos armados de civis e a polícia deixaram ao menos sete feridos nesta quinta-feira em Caracas, na Venezuela, durante um protesto contra a situação econômica, indicaram fontes estudantis.
Os manifestantes, convocados por líderes estudantis para protestar contra a inflação e a escassez de alimentos, saíram da Universidade Central da Venezuela (UCV) e pretendiam caminhar até a vice-presidência da área econômica, na capital. Mas a Guarda Nacional e a polícia interceptaram o ato em uma das entradas do prédio, constatou um fotógrafo da AFP.
Os estudantes jogaram pedras, e a polícia respondeu com gás lacrimogêneo e jatos d'água.
Durante o confronto, grupos de civis não identificados, portanto armas e em motos, atiraram para o alto, dentro da universidade, intimidando os manifestantes. Alguns estudantes de rosto coberto agrediram dois motociclistas.
A passeata deixou ao menos "sete pessoas feridas por contusões, fraturas e ferimentos abertos", informou a líder estudantil Hilda Rubi González, acrescentando que os feridos "estão todos estáveis".
Pelo menos quatro fotógrafos e cinegrafistas de meios locais foram atacados e tiveram seus equipamentos apreendidos, de acordo com denúncias dos veículos afetados e de organizações de liberdade de imprensa.
Há dois meses, a Venezuela convive uma onda de manifestações contra o governo de Nicolás Maduro, motivadas pela crise econômica e pela insegurança, que deixaram 39 mortos, mais de 550 feridos e quase uma centena de denúncias de violações de direitos humanos.
Os manifestantes, convocados por líderes estudantis para protestar contra a inflação e a escassez de alimentos, saíram da Universidade Central da Venezuela (UCV) e pretendiam caminhar até a vice-presidência da área econômica, na capital. Mas a Guarda Nacional e a polícia interceptaram o ato em uma das entradas do prédio, constatou um fotógrafo da AFP.
Os estudantes jogaram pedras, e a polícia respondeu com gás lacrimogêneo e jatos d'água.
Durante o confronto, grupos de civis não identificados, portanto armas e em motos, atiraram para o alto, dentro da universidade, intimidando os manifestantes. Alguns estudantes de rosto coberto agrediram dois motociclistas.
A passeata deixou ao menos "sete pessoas feridas por contusões, fraturas e ferimentos abertos", informou a líder estudantil Hilda Rubi González, acrescentando que os feridos "estão todos estáveis".
Pelo menos quatro fotógrafos e cinegrafistas de meios locais foram atacados e tiveram seus equipamentos apreendidos, de acordo com denúncias dos veículos afetados e de organizações de liberdade de imprensa.
Há dois meses, a Venezuela convive uma onda de manifestações contra o governo de Nicolás Maduro, motivadas pela crise econômica e pela insegurança, que deixaram 39 mortos, mais de 550 feridos e quase uma centena de denúncias de violações de direitos humanos.