Parlamento cubano ratifica por unanimidade reconciliação com EUA
HAVANA, 20 dez 2014 (AFP) - O presidente cubano, Raúl Castro, liderou nesta sexta-feira a sessão semestral do Parlamento, que ratificou por unanimidade os acordos de reconciliação com os Estados Unidos depois de mais de meio século de inimizade - informou a imprensa local.
"O Parlamento cubano aprovou hoje, por unanimidade, uma declaração de apoio ao discurso do presidente Raúl Castro em 17 de dezembro sobre as decisões tomadas para iniciar a normalização das relações com os Estados Unidos", noticiou a agência cubana Prensa Latina, duas horas depois de iniciada a sessão, à qual a imprensa estrangeira não teve acesso.
Raúl Castro anunciou os acordos ao meio-dia de quarta-feira, enquanto o presidente americano, Barack Obama, fazia o mesmo, simultaneamente, em Washington.
Os 612 deputados da Assembleia Nacional do Poder Popular, entre os quais não há opositores, costumam aprovar por unanimidade suas resoluções e leis.
O plenário aprovou ainda o texto de agradecimento à "solidariedade mundial mobilizada pelo retorno ao seu país" dos agentes cubanos Gerardo Herández, Ramón Labañino e Antonio Guerrero, presos nos Estados Unidos desde 1998 e libertados na quarta-feira em uma troca de prisioneiros com um "espião de origem cubana" preso na ilha.
"O texto, lido pela deputada Yolanda Ferrer (...), agradece a solidariedade dos legisladores e parlamentares de todo o mundo na batalha iniciada em 2001 pelo líder da Revolução cubana, Fidel Castro", que tinha prometido este ano que os agentes voltariam à ilha, noticiou a Prensa Latina.
Outros dois agentes cubanos dos cinco capturados em 1998 enquanto espionavam grupos anticastristas de Miami, René González e Fernando González haviam cumprido suas sentenças e retornado à ilha anteriormente.
O Parlamento, que se reúne apenas duas vezes ao ano, revisou o cumprimento do plano econômico, que este ano não atingirá a meta de crescimento de 2,2%, ficando em 1,3%. Além disso, sancionou-se o plano orçamentário de 2015, que contempla um aumento de 6% na receita e de 10% nos gastos.
Segundo a ministra cubana das Finanças, Lina Pedraza, citada pela agência de notícias cubana AIN, a expectativa é de um déficit fiscal de 6,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
Os parlamentares também receberam informações sobre o andamento das reformas econômicas de Raúl Castro, avalizadas em 2011 pelo VI Congresso do governista Partido Comunista (único), para "atualizar" o esgotado modelo de corte soviético.
A sessão foi prolongada até sábado e deve ser encerrada com um discurso do presidente Raúl, informou a agência AIN, nesta sexta à noite.
"O Parlamento cubano aprovou hoje, por unanimidade, uma declaração de apoio ao discurso do presidente Raúl Castro em 17 de dezembro sobre as decisões tomadas para iniciar a normalização das relações com os Estados Unidos", noticiou a agência cubana Prensa Latina, duas horas depois de iniciada a sessão, à qual a imprensa estrangeira não teve acesso.
Raúl Castro anunciou os acordos ao meio-dia de quarta-feira, enquanto o presidente americano, Barack Obama, fazia o mesmo, simultaneamente, em Washington.
Os 612 deputados da Assembleia Nacional do Poder Popular, entre os quais não há opositores, costumam aprovar por unanimidade suas resoluções e leis.
O plenário aprovou ainda o texto de agradecimento à "solidariedade mundial mobilizada pelo retorno ao seu país" dos agentes cubanos Gerardo Herández, Ramón Labañino e Antonio Guerrero, presos nos Estados Unidos desde 1998 e libertados na quarta-feira em uma troca de prisioneiros com um "espião de origem cubana" preso na ilha.
"O texto, lido pela deputada Yolanda Ferrer (...), agradece a solidariedade dos legisladores e parlamentares de todo o mundo na batalha iniciada em 2001 pelo líder da Revolução cubana, Fidel Castro", que tinha prometido este ano que os agentes voltariam à ilha, noticiou a Prensa Latina.
Outros dois agentes cubanos dos cinco capturados em 1998 enquanto espionavam grupos anticastristas de Miami, René González e Fernando González haviam cumprido suas sentenças e retornado à ilha anteriormente.
O Parlamento, que se reúne apenas duas vezes ao ano, revisou o cumprimento do plano econômico, que este ano não atingirá a meta de crescimento de 2,2%, ficando em 1,3%. Além disso, sancionou-se o plano orçamentário de 2015, que contempla um aumento de 6% na receita e de 10% nos gastos.
Segundo a ministra cubana das Finanças, Lina Pedraza, citada pela agência de notícias cubana AIN, a expectativa é de um déficit fiscal de 6,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
Os parlamentares também receberam informações sobre o andamento das reformas econômicas de Raúl Castro, avalizadas em 2011 pelo VI Congresso do governista Partido Comunista (único), para "atualizar" o esgotado modelo de corte soviético.
A sessão foi prolongada até sábado e deve ser encerrada com um discurso do presidente Raúl, informou a agência AIN, nesta sexta à noite.
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