Donald Trump diz que não quebraria acordo nuclear com o Irã
Washington, 16 Ago 2015 (AFP) - Em entrevista transmitida neste domingo, o magnata Donald Trump, que lidera as pesquisas de intenção de voto para as primárias republicanas, disse que, se eleito, não quebrará o acordo entre as grandes potências e o Irã, rejeitado por seu próprio partido.
"Eu controlaria de maneira tão dura esse acordo que eles não teriam chance de obter uma bomba nuclear", disse Trump em uma entrevista ao programa "Meet the Press", da rede NBC.
O texto acordado em Viena em julho pelo grupo de potências P5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, Grã Bretanha, França e Alemanha) com Irã deve garantir que Teerã jamais poderá construir uma bomba atômica, em troca da flexibilização progressiva e condicional das sanções econômicas internacionais.
A maioria republicana nas duas casas do Congresso se opõe ao acordo, assim como vários legisladores democratas, por causa da feroz oposição de Israel. O Congresso deverá pronunciar-se sobre o assunto em setembro, e a princípio os opositores não contam com votos suficientes para bloqueá-lo.
Trump disse, por outro lado, que o acordo é catastrófico e que não impedirá o Irã de fabricar a bomba atômica.
"O Irã se tornará incrivelmente poderoso e incrivelmente rico, e Israel se converterá em um problema", disse, referindo-se a um eventual aumento das exportações de petróleo iraniano.
"Serão uma nação tão rica, uma nação tão poderosa, que terão armas nucleares. Vão controlar partes do mundo que não temos ideia e acho que isso provocará um holocausto nuclear", palpitou, desconsiderando que o excesso de oferta tem feito os preços do petróleo caírem a menos da metade em dois anos.
O Banco Mundial afirmou na última segunda-feira que a suspensão das sanções ao Irã terão um impacto "importante" nos mercados mundiais de petróleo, fazendo cair os preços do barril em cerca de 10 dólares a partir de 2016.
"Eu controlaria de maneira tão dura esse acordo que eles não teriam chance de obter uma bomba nuclear", disse Trump em uma entrevista ao programa "Meet the Press", da rede NBC.
O texto acordado em Viena em julho pelo grupo de potências P5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, Grã Bretanha, França e Alemanha) com Irã deve garantir que Teerã jamais poderá construir uma bomba atômica, em troca da flexibilização progressiva e condicional das sanções econômicas internacionais.
A maioria republicana nas duas casas do Congresso se opõe ao acordo, assim como vários legisladores democratas, por causa da feroz oposição de Israel. O Congresso deverá pronunciar-se sobre o assunto em setembro, e a princípio os opositores não contam com votos suficientes para bloqueá-lo.
Trump disse, por outro lado, que o acordo é catastrófico e que não impedirá o Irã de fabricar a bomba atômica.
"O Irã se tornará incrivelmente poderoso e incrivelmente rico, e Israel se converterá em um problema", disse, referindo-se a um eventual aumento das exportações de petróleo iraniano.
"Serão uma nação tão rica, uma nação tão poderosa, que terão armas nucleares. Vão controlar partes do mundo que não temos ideia e acho que isso provocará um holocausto nuclear", palpitou, desconsiderando que o excesso de oferta tem feito os preços do petróleo caírem a menos da metade em dois anos.
O Banco Mundial afirmou na última segunda-feira que a suspensão das sanções ao Irã terão um impacto "importante" nos mercados mundiais de petróleo, fazendo cair os preços do barril em cerca de 10 dólares a partir de 2016.
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