Diversos ataques ocorreram na França desde atentados de janeiro; veja lista
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Michel Euler/AP
Os ataques e a tomada de reféns na noite desta sexta-feira (13) em Paris, que deixaram mais de 100 mortos, ocorreram após diversos ataques ocorridos na França desde os atentados islamistas de janeiro contra a revista satírica "Charlie Hebdo" e o supermercado parisiense Hyper Cacher, que deixaram 17 mortos.
- 13 de janeiro: um jihadista de 23 anos, convertido ao Islã, já apreendido pela polícia em novembro de 2014 e suspeito de pertencer a uma fileira para a Síria, ameaça de morte um policial em Elboeuf, na Normandia (oeste).
- 3 de fevereiro: em Nice, três soldados de guarda do lado de fora de um centro da comunidade judaica são atacados com facas. O agressor, Moussa Coulibaly, 30, residente do grande subúrbio de Paris, é detido. Durante sua detenção, ele manifesta seu ódio contra a França, a polícia, os militares e os judeus.
- 19 de abril: Sid Ahmed Ghlam, estudante argelino de informática, é detido em Paris, suspeito de ter matado uma mulher e preparado um atentado iminente contra uma igreja de Villejuif, nos arredores de Paris. Em posse de armas de guerra, ele era conhecido dos serviços de segurança por ter se envolvido com o Islã radical. Ele vai confessar ter planejado outras ações, especialmente contra um trem, com o objetivo de "matar 150 infiéis", ou contra a basílica do Sacré-Coeur, em Paris.
- 26 de junho: Yassin Salhi mata e decapita o patrão, Hervé Cornara, perto de Lyon e depois, erguendo bandeiras islamitas, tenta explodir a fábrica Air Products de Saint-Quentin-Fallavier (centro-leste), jogando seu furgão contra garrafas de gás antes de ser detido.
- 13 de julho: quatro jovens de 16 a 23 anos, entre eles um antigo militar, suspeitos de projetar o ataque de um campo militar nos Pirineus (sul) e a decapitação filmada de um oficial em nome da jihad, são detidas. Eles reivindicam seu compromisso jihadista ao lado do Estado Islâmico.
- 21 de agosto: uma chacina é evitada num trem Thalys que ligava Amsterdam a Paris quando militares norte-americanos conseguem parar um homem fortemente armado que abre fogo quando o trem se encontrava no norte da França. Duas pessoas são feridas, uma a bala, a outra por arma branca. O agressor interpelado seria um jovem marroquino apontado como islamista radical pelas autoridades espanholas aos serviços franceses. O primeiro-ministro belga Charles Michel evoca um "ataque terrorista". As motivações do agressor continuam desconhecidas mas o Ministério Público antiterrorista toma à frente do caso.
- 10 de novembro: anúncio da detenção, em 29 de outubro, de um homem de 25 anos, investigado por organizar um grupo de malfeitores em relação com uma empresa terrorista. Monitorado há um ano, ele procurou se dotar de material para um projeto de ataque contra os militares da Marinha nacional em Toulon (sudeste).
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