Estado Islâmico reivindica assassinato de padre copta no Egito
Cairo, 30 Jun 2016 (AFP) - A facção egípcia do grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou o assassinato a tiros de um padre copta na península do Sinai nesta quinta-feira.
O crime coincide com o terceiro aniversário das manifestações maciças que levaram à queda do presidente Mohamed Mursi e da repressão a seus partidários.
O grupo afirmou que um esquadrão armado matou o religioso de 46 anos porque ele "combatia o Islã", segundo comunicado postado nas redes sociais.
A policia e a Igreja copta disseram que o padre foi baleado em El Arish, a capital do Sinal, quando se encontrava junto a seu carro.
O ministério do Interior indicou, por sua vez, em um comunicado que o religioso havia sido assassinato por um mecânico, quando levou seu veículo para conserto.
Em julho de 2013, outro padre copta, Mina Abud, foi assassinado a tiros na mesma localidade, três depois da destituição e prisão pelo exército do presidente islamita Mohamed Mursi, cujos partidários têm sido desde então duramente reprimidos pelas autoridades.
Pró-islamitas atacaram e incendiaram dezenas de igrejas e residências de cristãos, acusando a minoria copta de apoiar a queda de Mursi.
As organizações extremistas, entre elas a facção egípicia do EI, também passaram a atacar cristãos e muçulmanos acusados de colaborar com o governo.
mma-se/hc/eg/es/mr
O crime coincide com o terceiro aniversário das manifestações maciças que levaram à queda do presidente Mohamed Mursi e da repressão a seus partidários.
O grupo afirmou que um esquadrão armado matou o religioso de 46 anos porque ele "combatia o Islã", segundo comunicado postado nas redes sociais.
A policia e a Igreja copta disseram que o padre foi baleado em El Arish, a capital do Sinal, quando se encontrava junto a seu carro.
O ministério do Interior indicou, por sua vez, em um comunicado que o religioso havia sido assassinato por um mecânico, quando levou seu veículo para conserto.
Em julho de 2013, outro padre copta, Mina Abud, foi assassinado a tiros na mesma localidade, três depois da destituição e prisão pelo exército do presidente islamita Mohamed Mursi, cujos partidários têm sido desde então duramente reprimidos pelas autoridades.
Pró-islamitas atacaram e incendiaram dezenas de igrejas e residências de cristãos, acusando a minoria copta de apoiar a queda de Mursi.
As organizações extremistas, entre elas a facção egípicia do EI, também passaram a atacar cristãos e muçulmanos acusados de colaborar com o governo.
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