Acordo entre EUA e Rússia sobre a Síria ainda está longe (Pentágono)
Washington, 25 Jul 2016 (AFP) - A Rússia, que discute atualmente um acordo de cooperação militar na Síria com os Estados Unidos, ainda mantém posições muito distantes das americanas, assegurou nesta segunda-feira o secretário da Defesa, Ashton Carter.
As atuais negociações com Moscou, chefiadas pelo secretário de Estado americano, John Kerry, buscam determinar se a Rússia está "disposta a agir bem na Síria", isto é, "promover uma transição política" para substituir no poder Bashar al Assad e "combater os extremistas" e não a oposição moderada, destacou Carter durante uma coletiva de imprensa.
As duas posições "por enquanto estão distantes", admitiu o secretário da Defesa, que admitiu, no entanto, que Kerry tenta promover uma aproximação.
Na sexta-feira, Kerry, após se reunir em Moscou com o presidente Vladimir Putin e o ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, anunciou que os dois países acertaram medidas concretas para salvar a trégua na Síria e combater os extremistas, como os do grupo radical Estado Islâmico.
Kerry destacou que os detalhes destes acordos não serão difundidos para permitir que se mantenha um "trabalho discreto" sobre a construção da paz na Síria.
Os esforços de Kerry, que podem incluir uma cooperação militar entre os Estados Unidos e a Rússia, suscitam o ceticismo de boa parte dos altos funcionários do governo de Barack Obama.
O diretor dos serviços de inteligência James Clapper, destacou ao The Washington Post sua oposição a compartilhar informações com a Síria e a Rússia. "Isto é o que eles querem desesperadamente, penso que para nos utilizar, para aprender sobre nossas fontes e nossos métodos".
Carter e o general Joe Dunford, chefe de estado-maior conjunto americano, destacaram que se houver um acordo com Moscou não só se fará sobre o princípio da confiança mútua, mas deve incluir compromissos verificáveis.
"Haverá procedimentos específicos em toda transação que tivermos com a Rússia que nos permitirão proteger nossa segurança nacional", destacou o general Dunford.
As atuais negociações com Moscou, chefiadas pelo secretário de Estado americano, John Kerry, buscam determinar se a Rússia está "disposta a agir bem na Síria", isto é, "promover uma transição política" para substituir no poder Bashar al Assad e "combater os extremistas" e não a oposição moderada, destacou Carter durante uma coletiva de imprensa.
As duas posições "por enquanto estão distantes", admitiu o secretário da Defesa, que admitiu, no entanto, que Kerry tenta promover uma aproximação.
Na sexta-feira, Kerry, após se reunir em Moscou com o presidente Vladimir Putin e o ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, anunciou que os dois países acertaram medidas concretas para salvar a trégua na Síria e combater os extremistas, como os do grupo radical Estado Islâmico.
Kerry destacou que os detalhes destes acordos não serão difundidos para permitir que se mantenha um "trabalho discreto" sobre a construção da paz na Síria.
Os esforços de Kerry, que podem incluir uma cooperação militar entre os Estados Unidos e a Rússia, suscitam o ceticismo de boa parte dos altos funcionários do governo de Barack Obama.
O diretor dos serviços de inteligência James Clapper, destacou ao The Washington Post sua oposição a compartilhar informações com a Síria e a Rússia. "Isto é o que eles querem desesperadamente, penso que para nos utilizar, para aprender sobre nossas fontes e nossos métodos".
Carter e o general Joe Dunford, chefe de estado-maior conjunto americano, destacaram que se houver um acordo com Moscou não só se fará sobre o princípio da confiança mútua, mas deve incluir compromissos verificáveis.
"Haverá procedimentos específicos em toda transação que tivermos com a Rússia que nos permitirão proteger nossa segurança nacional", destacou o general Dunford.
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