'Carniceiro de Cabul' pede paz no Afeganistão
Cabul, 29 Set 2016 (AFP) - O senhor da guerra afegão Gulbuddin Hekmatyar pediu paz nesta quinta-feira em um vídeo divulgado por ocasião da ratificação de um acordo entre o governo e seu grupo insurgente.
Hekmatyar é conhecido pelo apelido de "Carniceiro de Cabul".
Este acordo garante imunidade ao dirigente do movimento armado Hezb-i-Islami, de 67 anos, muito inativo nos últimos tempos, e abre caminho para a possibilidade de seu retorno à política, apesar de seu passado de notório criminoso de guerra.
"Apelo a todos os elementos antigovernamentais a participar do diálogo interafegão e a prosseguir com seus objetivos de forma pacífica", declarou Hekmatyar, que vive escondido há anos.
O governo aproveitou a mensagem para renovar sua oferta de negociações com os talibãs, agora em ponto morto, num momento em que a insurreição está espalhada por quase todo o país.
"É o momento para os talibãs decidirem se querem continuar com a guerra ou se somar a nós em favor da paz", afirmou o presidente Ashraf Ghani depois de ratificar o documento.
Este acordo com Hekmatyar é criticado, em particular, pelos bombardeios que ordenou contra a capital Cabul quando era primeiro-ministro no início dos anos 1990.
Mas para os observadores, selar a paz com a segunda principal rede de insurgentes no país é um progresso para este governo apoiado pelo Ocidente e que tenta negociar a paz com os insurgentes há 15 anos.
mam-st/cnp/me/app/cn
Hekmatyar é conhecido pelo apelido de "Carniceiro de Cabul".
Este acordo garante imunidade ao dirigente do movimento armado Hezb-i-Islami, de 67 anos, muito inativo nos últimos tempos, e abre caminho para a possibilidade de seu retorno à política, apesar de seu passado de notório criminoso de guerra.
"Apelo a todos os elementos antigovernamentais a participar do diálogo interafegão e a prosseguir com seus objetivos de forma pacífica", declarou Hekmatyar, que vive escondido há anos.
O governo aproveitou a mensagem para renovar sua oferta de negociações com os talibãs, agora em ponto morto, num momento em que a insurreição está espalhada por quase todo o país.
"É o momento para os talibãs decidirem se querem continuar com a guerra ou se somar a nós em favor da paz", afirmou o presidente Ashraf Ghani depois de ratificar o documento.
Este acordo com Hekmatyar é criticado, em particular, pelos bombardeios que ordenou contra a capital Cabul quando era primeiro-ministro no início dos anos 1990.
Mas para os observadores, selar a paz com a segunda principal rede de insurgentes no país é um progresso para este governo apoiado pelo Ocidente e que tenta negociar a paz com os insurgentes há 15 anos.
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