Causa revolta ideia de Trump de prender quem queimar bandeira dos EUA
Washington, 30 Nov 2016 (AFP) - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu nesta terça-feira (29) que a pessoa que queimar a bandeira dos Estados Unidos deveria perder a nacionalidade, ou ser preso.
A proposta foi rejeitada por parte da classe política, incluindo seus correligionários.
"Ninguém deveria ter direito de queimar a bandeira dos Estados Unidos. Se algumas pessoas fazem isso, isso deveria ter consequências, talvez perder a nacionalidade, ou um ano na prisão!", tuitou Trump.
Ao ser questionado sobre o assunto em sua coletiva de imprensa diária, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, ressaltou que a liberdade "de nos expressarmos da forma que desejarmos" está protegida pela Constituição dos Estados Unidos.
Earnest destacou que existe "um forte consenso político" em todo o país sobre a necessidade de proteger esse direito, mas que Trump também usou seu direito de "dizer o que quiser no Twitter" - completou, sorrindo.
Em um caso examinado em 1989, a Suprema Corte dos Estados Unidos considerou que queimar a bandeira é permitido no âmbito da liberdade de expressão.
Vários republicanos se opuseram à proposta de Trump.
Queimar uma bandeira "é um direito protegido pela Primeira Emenda, uma forma de falar desagradável e, neste país, temos uma longa tradição de respeito ao discurso desagradável. Eu apoiei a decisão da Suprema Corte nessa matéria", disse Mitch McConnell, líder da maioria republicana no Senado.
A proposta foi rejeitada por parte da classe política, incluindo seus correligionários.
"Ninguém deveria ter direito de queimar a bandeira dos Estados Unidos. Se algumas pessoas fazem isso, isso deveria ter consequências, talvez perder a nacionalidade, ou um ano na prisão!", tuitou Trump.
Ao ser questionado sobre o assunto em sua coletiva de imprensa diária, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, ressaltou que a liberdade "de nos expressarmos da forma que desejarmos" está protegida pela Constituição dos Estados Unidos.
Earnest destacou que existe "um forte consenso político" em todo o país sobre a necessidade de proteger esse direito, mas que Trump também usou seu direito de "dizer o que quiser no Twitter" - completou, sorrindo.
Em um caso examinado em 1989, a Suprema Corte dos Estados Unidos considerou que queimar a bandeira é permitido no âmbito da liberdade de expressão.
Vários republicanos se opuseram à proposta de Trump.
Queimar uma bandeira "é um direito protegido pela Primeira Emenda, uma forma de falar desagradável e, neste país, temos uma longa tradição de respeito ao discurso desagradável. Eu apoiei a decisão da Suprema Corte nessa matéria", disse Mitch McConnell, líder da maioria republicana no Senado.
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