Netanyahu pede a Trump a transferência da embaixada americana a Jerusalém
Jerusalém, 29 Jan 2017 (AFP) - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reafirmou neste domingo o interesse de ver a embaixada dos Estados Unidos transferida de Tel Aviv a Jerusalém, ao mencionar sua primeira reunião com o presidente americano Donald Trump, prevista para fevereiro.
Rompendo com a linha tradicional seguida pelos governos dos Estados Unidos, Trump prometeu reconhecer Jerusalém como capital de Israel ao transferir para esta cidade a embaixada, contra a posição dos palestinos e da maior parte da comunidade internacional.
"A embaixada dos Estados Unidos tem que estar aqui, em Jerusalém", declarou Netanyahu durante o conselho de ministros semanal.
"Jerusalém é a capital de Israel e seria bom que a embaixada americana não fosse a única a instalar-se e que todas as embaixadas fizessem o mesmo. Acredito que, com o tempo, a maioria das embaixadas ficará aqui em Jerusalém", completou.
O ex-secretário de Estado americano John Kerry advertiu recentemente contra o risco de uma "explosão absoluta na região" no caso de transferência da embaixada.
Em 22 de janeiro, a Casa Branca pareceu, no entanto, descartar um anúncio imediato sobre o tema.
"Estamos apenas no início de um processo para abordar este tema", afirmou o porta-voz Sean Spicer.
Israel considera Jerusalém em sua totalidade, incluindo a parte leste anexada em 1967, como sua capital indivisível. Quase 200.000 israelenses vivem em bairros de colônias em Jerusalém Leste.
Rompendo com a linha tradicional seguida pelos governos dos Estados Unidos, Trump prometeu reconhecer Jerusalém como capital de Israel ao transferir para esta cidade a embaixada, contra a posição dos palestinos e da maior parte da comunidade internacional.
"A embaixada dos Estados Unidos tem que estar aqui, em Jerusalém", declarou Netanyahu durante o conselho de ministros semanal.
"Jerusalém é a capital de Israel e seria bom que a embaixada americana não fosse a única a instalar-se e que todas as embaixadas fizessem o mesmo. Acredito que, com o tempo, a maioria das embaixadas ficará aqui em Jerusalém", completou.
O ex-secretário de Estado americano John Kerry advertiu recentemente contra o risco de uma "explosão absoluta na região" no caso de transferência da embaixada.
Em 22 de janeiro, a Casa Branca pareceu, no entanto, descartar um anúncio imediato sobre o tema.
"Estamos apenas no início de um processo para abordar este tema", afirmou o porta-voz Sean Spicer.
Israel considera Jerusalém em sua totalidade, incluindo a parte leste anexada em 1967, como sua capital indivisível. Quase 200.000 israelenses vivem em bairros de colônias em Jerusalém Leste.
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