Forças iraquianas avançam para aeroporto de Mossul
Oreij, Iraque, 20 Fev 2017 (AFP) - As forças iraquianas apoiadas por aviões e helicópteros avançavam nesta segunda-feira rumo ao aeroporto de Mossul, primeiro objetivo de sua ofensiva para tirar do grupo Estado Islâmico (EI) a parte oeste da segunda cidade do Iraque.
Esta vasta operação acontece durante a primeira visita ao Iraque do novo secretário de Defesa americano, James Mattis, que chegou cedo nesta segunda a Bagdá para se reunir com altos dirigentes iraquianos.
As autoridades iraquianas esperam que o chefe do Pentágono reafirme o apoio que a coalizão internacional liderada por Washington concede na luta contra os extremistas em suas reuniões com o primeiro-ministro Haider Al Abadi e seu colega iraquiano, Irfan Al Hiyali.
Desde que chegou, Mattis tentou apaziguar os temores despertados pelas declarações e controvertidas decisões do presidente Donald Trump.
Este último afirmou que os Estados Unidos deveriam ter se apropriado do petróleo iraquiano antes de retirar suas tropas do país em 2011 para financiar a guerra e privar o EI de uma fonte de financiamento vital.
Mas Mattis, um ex-general reformado que combateu no Iraque e no Afeganistão, quis relativizar estas declarações. "Nos Estados Unidos, geralmente pagamos pelo gás e o petróleo e estou certo de que continuaremos fazendo isso no futuro [...] Não estamos no Iraque para pegar o petróleo", assegurou.
Outro assunto delicado e pelo qual Trump foi vivamente criticado por dirigentes iraquianos foi o decreto de proibir temporariamente a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de sete países muçulmanos, incluindo o Iraque.
O texto foi suspenso pela justiça americana, mas a Casa Branca advertiu que está preparando um novo decreto para burlar a decisão dos tribunais.
Neste sentido, Mattis indicou que não conhece o novo decreto, mas disse estar convicto de que isso não afetará o inúmeros iraquianos que trabalham com as forças americana.
- Ofensiva prossegue -No segundo dia da ofensiva contra a grande cidade do norte, "as forças federais retomaram seu avanço. Nossos canhões atacam intensamente as defesas do Daesh" (acrônimo árabe do grupo EI), anunciou o chefe da Polícia Federal, Shaker Jawdat.
As forças iraquianas retomaram no domingo quinze localidades no caminho que leva ao aeroporto.
Perto da linha de frente, nas colinas de Al Buseif e a apenas de cinco quilômetros do aeroporto, era possível observar intensos bombardeios e fogo de artilharia.
O anúncio desta operação foi feito quatro meses após o lançamento de uma grande ofensiva para retomar Mossul, segunda cidade do país e capital da província de Nínive. Após semanas de duros combates, as forças iraquianas conseguiram em janeiro controlar a zona oriental da localidade.
As forças governamentais, formadas por soldados, policiais e milícias, recebem o apoio da aviação da coalizão internacional dirigida por Washington e o assessoramento de conselheiros militares americanos.
Em primeiro lugar, a polícia federal e a Força de Intervenção Rápida tentarão tomar o aeroporto, situado ao sul da cidade, a oeste do Tigre, o rio que divide Mossul em dois.
Cercado no seu último grande reduto no Iraque, o EI opõe desde 17 de outubro uma feroz resistência para defender Mossul, onde seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, proclamou um califado em junho de 2014.
Por fim, a ONU e as ONGs estão se mobilizando para socorrer os cerca de 750.000 habitantes sitiados no oeste do Mossul, afetados pela falta de água e eletricidade e a escassez de alimentos.
A ONU planeja montar novos acampamentos ante um possível êxodo.
wat-jmm/jri/iw/jvb.
Esta vasta operação acontece durante a primeira visita ao Iraque do novo secretário de Defesa americano, James Mattis, que chegou cedo nesta segunda a Bagdá para se reunir com altos dirigentes iraquianos.
As autoridades iraquianas esperam que o chefe do Pentágono reafirme o apoio que a coalizão internacional liderada por Washington concede na luta contra os extremistas em suas reuniões com o primeiro-ministro Haider Al Abadi e seu colega iraquiano, Irfan Al Hiyali.
Desde que chegou, Mattis tentou apaziguar os temores despertados pelas declarações e controvertidas decisões do presidente Donald Trump.
Este último afirmou que os Estados Unidos deveriam ter se apropriado do petróleo iraquiano antes de retirar suas tropas do país em 2011 para financiar a guerra e privar o EI de uma fonte de financiamento vital.
Mas Mattis, um ex-general reformado que combateu no Iraque e no Afeganistão, quis relativizar estas declarações. "Nos Estados Unidos, geralmente pagamos pelo gás e o petróleo e estou certo de que continuaremos fazendo isso no futuro [...] Não estamos no Iraque para pegar o petróleo", assegurou.
Outro assunto delicado e pelo qual Trump foi vivamente criticado por dirigentes iraquianos foi o decreto de proibir temporariamente a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de sete países muçulmanos, incluindo o Iraque.
O texto foi suspenso pela justiça americana, mas a Casa Branca advertiu que está preparando um novo decreto para burlar a decisão dos tribunais.
Neste sentido, Mattis indicou que não conhece o novo decreto, mas disse estar convicto de que isso não afetará o inúmeros iraquianos que trabalham com as forças americana.
- Ofensiva prossegue -No segundo dia da ofensiva contra a grande cidade do norte, "as forças federais retomaram seu avanço. Nossos canhões atacam intensamente as defesas do Daesh" (acrônimo árabe do grupo EI), anunciou o chefe da Polícia Federal, Shaker Jawdat.
As forças iraquianas retomaram no domingo quinze localidades no caminho que leva ao aeroporto.
Perto da linha de frente, nas colinas de Al Buseif e a apenas de cinco quilômetros do aeroporto, era possível observar intensos bombardeios e fogo de artilharia.
O anúncio desta operação foi feito quatro meses após o lançamento de uma grande ofensiva para retomar Mossul, segunda cidade do país e capital da província de Nínive. Após semanas de duros combates, as forças iraquianas conseguiram em janeiro controlar a zona oriental da localidade.
As forças governamentais, formadas por soldados, policiais e milícias, recebem o apoio da aviação da coalizão internacional dirigida por Washington e o assessoramento de conselheiros militares americanos.
Em primeiro lugar, a polícia federal e a Força de Intervenção Rápida tentarão tomar o aeroporto, situado ao sul da cidade, a oeste do Tigre, o rio que divide Mossul em dois.
Cercado no seu último grande reduto no Iraque, o EI opõe desde 17 de outubro uma feroz resistência para defender Mossul, onde seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, proclamou um califado em junho de 2014.
Por fim, a ONU e as ONGs estão se mobilizando para socorrer os cerca de 750.000 habitantes sitiados no oeste do Mossul, afetados pela falta de água e eletricidade e a escassez de alimentos.
A ONU planeja montar novos acampamentos ante um possível êxodo.
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