Premiê de Israel defende indulto a soldado condenado por matar palestino
Jerusalém, 23 Fev 2017 (AFP) - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se pronunciou nesta quinta-feira a favor do indulto ao soldado condenado nesta semana a 18 meses de prisão por matar um atacante palestino ferido, informaram os meios de comunicação.
"Continuo a favor de indultar o soldado Azaria", disse Netanyahu aos jornalistas que o acompanhavam em uma visita oficial à Austrália, segundo a rede Channel 10.
O primeiro-ministro já havia se pronunciado neste sentido antes da divulgação da condenação.
Depois de meses de um processo que manteve Israel apreensivo e que colocou o foco sobre as divisões da opinião pública no país, um tribunal militar condenou na terça-feira o sargento Elor Azaria a 18 meses de prisão.
Membro de uma unidade paramédica, o soldado foi filmado no dia 24 de março de 2016 por um militante pró-palestino quando atirava na cabeça de Abdul Fatah al Sharif, um palestino que havia acabado de atacar vários soldados com uma faca.
Ferido por tiros, o homem jazia no chão imóvel quando foi morto pelo militar.
O processo dividiu as pessoas que defendem o respeito necessário de valores éticos por parte do exército e aquelas que deram um apoio aos soldados que enfrentam ataques de palestinos.
Na Austrália, Netanyahu se mostrou preocupado pelo efeito que este episódio pode ter nos militares que, segundo ele, podem hesitar no momento de atirar por medo de ser processados, indicaram a rádio pública e o Channel 2.
Segundo uma pesquisa publicada na quarta-feira pelo jornal Maariv, 69% dos israelenses são favoráveis ao indulto a Azaria e 56% consideram a pena muito severa.
"Continuo a favor de indultar o soldado Azaria", disse Netanyahu aos jornalistas que o acompanhavam em uma visita oficial à Austrália, segundo a rede Channel 10.
O primeiro-ministro já havia se pronunciado neste sentido antes da divulgação da condenação.
Depois de meses de um processo que manteve Israel apreensivo e que colocou o foco sobre as divisões da opinião pública no país, um tribunal militar condenou na terça-feira o sargento Elor Azaria a 18 meses de prisão.
Membro de uma unidade paramédica, o soldado foi filmado no dia 24 de março de 2016 por um militante pró-palestino quando atirava na cabeça de Abdul Fatah al Sharif, um palestino que havia acabado de atacar vários soldados com uma faca.
Ferido por tiros, o homem jazia no chão imóvel quando foi morto pelo militar.
O processo dividiu as pessoas que defendem o respeito necessário de valores éticos por parte do exército e aquelas que deram um apoio aos soldados que enfrentam ataques de palestinos.
Na Austrália, Netanyahu se mostrou preocupado pelo efeito que este episódio pode ter nos militares que, segundo ele, podem hesitar no momento de atirar por medo de ser processados, indicaram a rádio pública e o Channel 2.
Segundo uma pesquisa publicada na quarta-feira pelo jornal Maariv, 69% dos israelenses são favoráveis ao indulto a Azaria e 56% consideram a pena muito severa.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.