Guterres defende Acordo de Paris sobre clima
Nações Unidas, Estados Unidos, 30 Mai 2017 (AFP) - O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, disse nesta terça-feira (30) que é "absolutamente essencial" implementar o Acordo de Paris sobre o Clima, no momento em que os Estados Unidos avaliam se abandonam o pacto de redução de emissões poluentes.
Em seu primeiro discurso importante sobre o tema, Guterres pediu à comunidade internacional que cumpra os compromissos do acordo de 2015 "com maior ambição".
Os Estados Unidos estão entre os 147 países que ratificaram seu compromisso, mas o presidente Donald Trump expressou preocupação de que o acordo assinado pela administração anterior possa afetar negativamente a economia do país.
Guterres não mencionou diretamente as dúvidas de Trump, mas argumentou: "Se algum governo duvida da vontade global e da necessidade deste acordo, é uma razão para todos os demais se unirem com maior força e manterem o rumo".
O compromisso do Acordo de Paris de reduzir as emissões de carbono e manter o aumento da temperatura abaixo de 2 graus Celsius, e o mais perto possível de 1,5 grau, "não vai longe o suficiente", disse.
"Assim, devemos fazer todo o possível para aumentar a ambição e a ação até que possamos dobrar a curva de emissões e frear o aquecimento global", disse Guterres em um discurso na Universidade de Nova York.
Em uma cúpula do G7, grupo das principais economias mundiais, durante o fim de semana, Trump se negou a se unir aos outros seis líderes na promessa de implementar o Acordo de Paris e disse que anunciaria a posição dos Estados Unidos nesta semana.
Guterres sugeriu que se os Estados Unidos, o maior gerador de emissões de carbono do mundo depois da China, deixarem o acordo, outros atores importantes como China, Índia e União Europeia terão a responsabilidade de aumentar seus esforços para lutar contra o aquecimento global.
O secretário-geral das Nações Unidas descreveu o acordo como "um momento-chave na história da humanidade" e ressaltou que muitas corporações privadas, entre elas as empresas de petróleo e gás, não estão esperando pelas políticas governamentais e aderem à economia verde por vontade própria.
"Aqueles que não apostarem na economia verde viverão em um futuro cinza", advertiu. "Por outro lado, os que adotarem as tecnologias verdes estabelecerão o padrão de excelência para a liderança econômica no século XXI".
Em seu primeiro discurso importante sobre o tema, Guterres pediu à comunidade internacional que cumpra os compromissos do acordo de 2015 "com maior ambição".
Os Estados Unidos estão entre os 147 países que ratificaram seu compromisso, mas o presidente Donald Trump expressou preocupação de que o acordo assinado pela administração anterior possa afetar negativamente a economia do país.
Guterres não mencionou diretamente as dúvidas de Trump, mas argumentou: "Se algum governo duvida da vontade global e da necessidade deste acordo, é uma razão para todos os demais se unirem com maior força e manterem o rumo".
O compromisso do Acordo de Paris de reduzir as emissões de carbono e manter o aumento da temperatura abaixo de 2 graus Celsius, e o mais perto possível de 1,5 grau, "não vai longe o suficiente", disse.
"Assim, devemos fazer todo o possível para aumentar a ambição e a ação até que possamos dobrar a curva de emissões e frear o aquecimento global", disse Guterres em um discurso na Universidade de Nova York.
Em uma cúpula do G7, grupo das principais economias mundiais, durante o fim de semana, Trump se negou a se unir aos outros seis líderes na promessa de implementar o Acordo de Paris e disse que anunciaria a posição dos Estados Unidos nesta semana.
Guterres sugeriu que se os Estados Unidos, o maior gerador de emissões de carbono do mundo depois da China, deixarem o acordo, outros atores importantes como China, Índia e União Europeia terão a responsabilidade de aumentar seus esforços para lutar contra o aquecimento global.
O secretário-geral das Nações Unidas descreveu o acordo como "um momento-chave na história da humanidade" e ressaltou que muitas corporações privadas, entre elas as empresas de petróleo e gás, não estão esperando pelas políticas governamentais e aderem à economia verde por vontade própria.
"Aqueles que não apostarem na economia verde viverão em um futuro cinza", advertiu. "Por outro lado, os que adotarem as tecnologias verdes estabelecerão o padrão de excelência para a liderança econômica no século XXI".
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