Ex-secretários Estado portugueses acusados de conflito de interesses
Lisboa, 10 Jul 2017 (AFP) - Três ex-secretários de Estado portugueses, convidados para a Eurocopa-2016 por um dos patrocinadores da seleção nacional, foram acusados por conflito de interesses, anunciou nesta segunda-feira o Ministério Público
Fernando Rocha Andrade, secretário de Estado de Assuntos Fiscais, João Vasconcelos, secretário de Estado da Indústria, e Jorge Costa Oliveira, secretário de Estado para a Internacionalização, renunciaram no domingo para "não prejudicar o governo".
Os três ex-integrantes do Executivo lusitano aceitaram convites do grupo petroleiro Galp para assistir várias partidas de Portugal durante a Eurocopa, disputada no ano passado na França.
Os três, com os pedidos de demissão aceitos no domingo pelo primeiro-ministro socialista Antonio Costa, pediram para ser acusados para ter a possibilidade de defesa.
O trio também expressou o desejo de devolver o dinheiro gasto pelo grupo petroleiro, embora afirmem que seu comportamento "não foi ilegal".
O caso, revelado ano passado, provocou uma agitação política em Portugal porque Fernando Rocha Andrade liderava na época uma disputa fiscal contra a Galp, situação que a justiça entendeu como suscetível de criar um conflito de interesses.
Outras três pessoas foram acusadas pelo mesmo caso, indicou em um comunicado o MP: um chefe de gabinete, um ex-chefe de gabinete e um conselheiro do governo.
bh/tsc/glr/jma/iga/fp
GALP ENERGIA
Fernando Rocha Andrade, secretário de Estado de Assuntos Fiscais, João Vasconcelos, secretário de Estado da Indústria, e Jorge Costa Oliveira, secretário de Estado para a Internacionalização, renunciaram no domingo para "não prejudicar o governo".
Os três ex-integrantes do Executivo lusitano aceitaram convites do grupo petroleiro Galp para assistir várias partidas de Portugal durante a Eurocopa, disputada no ano passado na França.
Os três, com os pedidos de demissão aceitos no domingo pelo primeiro-ministro socialista Antonio Costa, pediram para ser acusados para ter a possibilidade de defesa.
O trio também expressou o desejo de devolver o dinheiro gasto pelo grupo petroleiro, embora afirmem que seu comportamento "não foi ilegal".
O caso, revelado ano passado, provocou uma agitação política em Portugal porque Fernando Rocha Andrade liderava na época uma disputa fiscal contra a Galp, situação que a justiça entendeu como suscetível de criar um conflito de interesses.
Outras três pessoas foram acusadas pelo mesmo caso, indicou em um comunicado o MP: um chefe de gabinete, um ex-chefe de gabinete e um conselheiro do governo.
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