Opositor queniano pede a eleitores que não participem das eleições
Nairóbi, 25 Out 2017 (AFP) - O líder da oposição no Quênia, Raila Odinga, pediu nesta quarta-feira aos eleitores que fiquem em suas casas durante as presidenciais na quinta-feira, enquanto a situação minou a imagem democrática do país e ameaça jogá-lo na instabilidade.
"O que faremos amanhã? Não participem em nenhum caso nesta paródia de eleição, convençam a seus amigos e vizinhos de não participar", declarou Odinga em uma grande concentração. "Façam vigília e orações à margem dos circuitos de votação e fiquem em casa", acrescentou.
Pouco antes, o chefe da Comissão eleitoral (IEBC), Wafula Chebukati, confirmou em um discurso à nação que realizará eleições na quinta-feira. Este, que a semana passada expressou sérias dúvidas sobre organizar uma votação confiável, destacou nesta quarta-feira as "garantias" dadas pelas autoridades sobre segurança, e os "progressos" obtidos pela IEBC para concretizá-lo.
Odinga, de 72 anos, três vezes derrotado nas eleições presidenciais (1997, 2007 e 2013), afirma que não há garantias na consulta, após a invalidação da reeleição de Uhuru Kenyatta em agosto, algo inédito no continente africano. Assim, em 10 de outubro Odinga anunciou que retirava sua candidatura.
Kenyatta, por sua vez, em um discurso televisivo fez um pedido de paz. "Mantenhamos a paz enquanto exercemos nosso direito constitucional", disse.
Os Estados Unidos expressaram nesta quarta-feira sua profunda preocupação pela crise política no Quênia e convocaram as partes a resolver suas divergências sobre uma disputada eleição sem recorrer à violência.
"Os Estados Unidos convocam todos os quenianos a manter a calma, a rechaçar a violência e a manter os princípios de sua constituição nas eleições de amanhã", disse Heather Nauert, porta-voz do Departamento de Estado.
"Estamos profundamente preocupados pelos contínuos esforços de ambas as partes de interferir e prejudicar a operação independente da comissão eleitoral, do poder judiciário e de outras instituições essenciais", alertou a porta-voz.
cyb-fal/jlb/sgf.
"O que faremos amanhã? Não participem em nenhum caso nesta paródia de eleição, convençam a seus amigos e vizinhos de não participar", declarou Odinga em uma grande concentração. "Façam vigília e orações à margem dos circuitos de votação e fiquem em casa", acrescentou.
Pouco antes, o chefe da Comissão eleitoral (IEBC), Wafula Chebukati, confirmou em um discurso à nação que realizará eleições na quinta-feira. Este, que a semana passada expressou sérias dúvidas sobre organizar uma votação confiável, destacou nesta quarta-feira as "garantias" dadas pelas autoridades sobre segurança, e os "progressos" obtidos pela IEBC para concretizá-lo.
Odinga, de 72 anos, três vezes derrotado nas eleições presidenciais (1997, 2007 e 2013), afirma que não há garantias na consulta, após a invalidação da reeleição de Uhuru Kenyatta em agosto, algo inédito no continente africano. Assim, em 10 de outubro Odinga anunciou que retirava sua candidatura.
Kenyatta, por sua vez, em um discurso televisivo fez um pedido de paz. "Mantenhamos a paz enquanto exercemos nosso direito constitucional", disse.
Os Estados Unidos expressaram nesta quarta-feira sua profunda preocupação pela crise política no Quênia e convocaram as partes a resolver suas divergências sobre uma disputada eleição sem recorrer à violência.
"Os Estados Unidos convocam todos os quenianos a manter a calma, a rechaçar a violência e a manter os princípios de sua constituição nas eleições de amanhã", disse Heather Nauert, porta-voz do Departamento de Estado.
"Estamos profundamente preocupados pelos contínuos esforços de ambas as partes de interferir e prejudicar a operação independente da comissão eleitoral, do poder judiciário e de outras instituições essenciais", alertou a porta-voz.
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