Explosão de dois carros-bomba mata três na capital da Somália
Mogadíscio, 28 Out 2017 (AFP) - Ao menos três pessoas morreram neste sábado (28) na explosão de dois carros-bomba perto de um hotel do norte da capital somali, Mogadíscio, onde também se ouviram disparos, informaram fontes médicas e hospitalares.
O Aamin, o principal serviço de ambulâncias de Mogadíscio, recolheu os corpos de três pessoas e levou 17 feridos para hospitais, indicou à AFP seu diretor, Abdukadir Abdurahman.
"Um carro-bomba explodiu na entrada do hotel Nasa Hablob, ao que se seguiram disparos. Não temos os detalhes, mas parece um ataque coordenado. Um micro-ônibus-bomba também explodiu em um cruzamento próximo", declarou à AFP Ibrahim Mohamed, autoridade policial.
"Houve vítimas, mas ainda não temos nenhuma cifra", acrescentou. Um fotógrafo da AFP viu duas pessoas caídas no chão, mas não pôde determinar se estavam mortas.
Uma testemunha, Salah Ahmed, taxista, disse que havia quatro mortos. "Vi como retiravam do local os corpos de quatro pessoas mortas e havia ambulâncias que se dirigiam para lá", assegurou.
Outra testemunha, Yusuf Moalim, disse ter visto o corpo de uma alta autoridade policial, cujo veículo estava perto da entrada do hotel quando ocorreu a explosão.
Várias testemunhas confirmaram que as duas explosões foram seguidas de disparos. Mas a área estava isolada pelos serviços de segurança e não se pôde determinar se os homens armados atacaram o hotel.
Os militares islamitas do grupo Al Shabab costumam fazer explodir carros-bomba nas entradas de hotéis e edifícios públicos antes de enviar homens armados ao seu interior para provocar o maior número de vítimas.
"Os combatentes mujahedines estão dentro do hotel Nasa Hablod 2, onde se alojam altos funcionários apóstatas", indicou um site pró-Al Shabab, citando a Rádio Andalus, emissora do Al Shabab.
O atentado não foi reivindicado, mas as autoridades acreditam que tenha sido organizado por militantes do Al Shabab, ligados à Al Qaeda.
Militantes do Al Shabab prometeram acabar com o frágil governo central da Somália. Foram expulsos de Mogadíscio em agosto de 2011, após o que perderam a maior parte de seus redutos.
No entanto, continuam controlando extensas áreas rurais, onde realizam operações de guerrilha e atentados suicidas, frequentemente na capital ou contra bases militares, somalis ou estrangeiras.
str-fal-cyb/lp/jpc/jvb/eg/cn/mvv
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O Aamin, o principal serviço de ambulâncias de Mogadíscio, recolheu os corpos de três pessoas e levou 17 feridos para hospitais, indicou à AFP seu diretor, Abdukadir Abdurahman.
"Um carro-bomba explodiu na entrada do hotel Nasa Hablob, ao que se seguiram disparos. Não temos os detalhes, mas parece um ataque coordenado. Um micro-ônibus-bomba também explodiu em um cruzamento próximo", declarou à AFP Ibrahim Mohamed, autoridade policial.
"Houve vítimas, mas ainda não temos nenhuma cifra", acrescentou. Um fotógrafo da AFP viu duas pessoas caídas no chão, mas não pôde determinar se estavam mortas.
Uma testemunha, Salah Ahmed, taxista, disse que havia quatro mortos. "Vi como retiravam do local os corpos de quatro pessoas mortas e havia ambulâncias que se dirigiam para lá", assegurou.
Outra testemunha, Yusuf Moalim, disse ter visto o corpo de uma alta autoridade policial, cujo veículo estava perto da entrada do hotel quando ocorreu a explosão.
Várias testemunhas confirmaram que as duas explosões foram seguidas de disparos. Mas a área estava isolada pelos serviços de segurança e não se pôde determinar se os homens armados atacaram o hotel.
Os militares islamitas do grupo Al Shabab costumam fazer explodir carros-bomba nas entradas de hotéis e edifícios públicos antes de enviar homens armados ao seu interior para provocar o maior número de vítimas.
"Os combatentes mujahedines estão dentro do hotel Nasa Hablod 2, onde se alojam altos funcionários apóstatas", indicou um site pró-Al Shabab, citando a Rádio Andalus, emissora do Al Shabab.
O atentado não foi reivindicado, mas as autoridades acreditam que tenha sido organizado por militantes do Al Shabab, ligados à Al Qaeda.
Militantes do Al Shabab prometeram acabar com o frágil governo central da Somália. Foram expulsos de Mogadíscio em agosto de 2011, após o que perderam a maior parte de seus redutos.
No entanto, continuam controlando extensas áreas rurais, onde realizam operações de guerrilha e atentados suicidas, frequentemente na capital ou contra bases militares, somalis ou estrangeiras.
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