México registrou 2.156 homicídios no primeiro mês de 2018
México, 21 Fev 2018 (AFP) - Sacudido por uma forte onda de violência derivada do crime organizado, o México teve 2.156 homicídios em janeiro de 2018, após ter registrado um número recorde de assassinatos em 2017, segundo cifras divulgadas nesta quarta-feira (21).
O dado das investigações iniciadas por homicídio é 13,7% superior no mesmo mês do ano passado, segundo cifras divulgadas pelo ministério do Interior, segundo uma nova metodologia com a qual busca torná-los mais precisos.
No período, os estados de Colima e Guerrero, ambos na costa do Pacífico, tiveram as taxas mais elevadas de homicídio por habitantes, com 7,37 e 5,63.
Também no estado da Baixa Califórnia sul, no noroeste do país, e onde se situa o balneário de Los Cabos, muito visitado por turistas estrangeiros, teve uma taxa de 4,20 homicídios por 100.000 habitantes.
O México encerrou 2017 com 25.339 homicídios dolosos, a cifra mais alta desde que começaram os registros em nível nacional em 1997.
O país vive uma onda de violência ligada ao crime organizado que deixou mais de 200 mil mortos desde dezembro de 2006, quando o governo federal lançou uma polêmica operação militar antidrogas.
Esta cifra não detalha quantas destas mortes estão ligadas ao crime organizado. No entanto, especialistas destacam que é a maioria, visto que são registradas em estados onde operam cartéis, como Guerrero.
Nos últimos meses, estados que eram alheios à violência com a Baixa Califórnia Sul e Colima começaram a ser sacudidos por ataques.
Alguns especialistas em narcotráfico atribuem este recrudescimento ao surgimento de várias células criminosas autônomas após a captura de vários chefões de cartéis.
Também destacam a diversificação do crime, pois quadrilhas criminosas agora traficam gasolina roubada que extorquem de comerciantes ou sequestram e traficam pessoas.
Em meio a este recrudescimento da violência, em dezembro passado, o governista Partido Revolucionário Institucional (PRI) e seus aliados aprovaram no Congresso uma lei polêmica de segurança que segundo seus críticos levaria à militarização do país quando, advertem, a estratégia militar antidrogas não teria dado os frutos esperados.
Uma prefeitura do estado de Puebla, legisladores e a Comissão Nacional de Direitos Humanos (defensoria) apresentaram controvérsias de inconstitucionalidade contra essa lei ante a Suprema Corte.
O dado das investigações iniciadas por homicídio é 13,7% superior no mesmo mês do ano passado, segundo cifras divulgadas pelo ministério do Interior, segundo uma nova metodologia com a qual busca torná-los mais precisos.
No período, os estados de Colima e Guerrero, ambos na costa do Pacífico, tiveram as taxas mais elevadas de homicídio por habitantes, com 7,37 e 5,63.
Também no estado da Baixa Califórnia sul, no noroeste do país, e onde se situa o balneário de Los Cabos, muito visitado por turistas estrangeiros, teve uma taxa de 4,20 homicídios por 100.000 habitantes.
O México encerrou 2017 com 25.339 homicídios dolosos, a cifra mais alta desde que começaram os registros em nível nacional em 1997.
O país vive uma onda de violência ligada ao crime organizado que deixou mais de 200 mil mortos desde dezembro de 2006, quando o governo federal lançou uma polêmica operação militar antidrogas.
Esta cifra não detalha quantas destas mortes estão ligadas ao crime organizado. No entanto, especialistas destacam que é a maioria, visto que são registradas em estados onde operam cartéis, como Guerrero.
Nos últimos meses, estados que eram alheios à violência com a Baixa Califórnia Sul e Colima começaram a ser sacudidos por ataques.
Alguns especialistas em narcotráfico atribuem este recrudescimento ao surgimento de várias células criminosas autônomas após a captura de vários chefões de cartéis.
Também destacam a diversificação do crime, pois quadrilhas criminosas agora traficam gasolina roubada que extorquem de comerciantes ou sequestram e traficam pessoas.
Em meio a este recrudescimento da violência, em dezembro passado, o governista Partido Revolucionário Institucional (PRI) e seus aliados aprovaram no Congresso uma lei polêmica de segurança que segundo seus críticos levaria à militarização do país quando, advertem, a estratégia militar antidrogas não teria dado os frutos esperados.
Uma prefeitura do estado de Puebla, legisladores e a Comissão Nacional de Direitos Humanos (defensoria) apresentaram controvérsias de inconstitucionalidade contra essa lei ante a Suprema Corte.
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