Khamenei afirma que Irã 'não pode interagir' com Estados Unidos
Teerã, 23 Mai 2018 (AFP) - O Irã não pode "interagir" com os Estados Unidos, um país que "não respeita suas promessas", declarou nesta quarta-feira o guia supremo iraniano, Ali Khamenei, em discurso difundido pela TV estatal.
"A primeira experiência" que precisamos recordar do comportamento dos Estados Unidos ao longo do tempo "é que o governo da República Islâmica não pode interagir com eles, porque não respeitam as suas promessas", declarou o aiatolá Khamenei, segundo o site da Press TV, o canal internacional da TV estatal.
Khamenei reagia às exigências formuladas na segunda-feira pelo chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, após Washington anunciar - em 8 de maio - sua retirada do acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano, firmado em julho de 2015, na cidade de Viena.
Pompeo afirmou que seu país está disposto a negociar um novo acordo para que o Irã "mude de comportamento", e fixou 12 condições, ameaçando Teerã com as "sanções mais fortes da história".
Para os Estados Unidos, o Irã deve reconhecer a dimensão militar passada de seu programa nuclear, abandonar qualquer enriquecimento de urânio, fechar seu reator de água pesada, dar aos inspetores do Organismo Internacional de Energia Atômica (OIEA) acesso incondicional a todas as instalações do país, cessar seu apoio ao Hezbollah libanês e aos movimentos palestinos Hamas e Jihad Islâmica e retirar "todas as forças sob o comando iraniano do território da Síria".
O acordo sobre o programa nuclear iraniano, firmado entre Teerã e o Grupo 5+1 (China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha), permitiu o regresso do Irã à comunidade internacional após anos de isolamento, assim como a suspensão das sanções internacionais em troca de uma redução drástica de suas capacidades atômicas.
Sobre os esforços empreendidos por Alemanha, França, Reino Unido e União Europeia para tentar salvar o acordo, apesar da retirada americana, Khamenei repetiu sua exigência de "garantias".
"A Europa deve garantir que não abordará a questão dos mísseis da República Islâmica ou dos assuntos regionais", escreveu Khamenei no Twitter.
"Também devem se comprometer em permitir ao Irã a venda da "totalidade" do petróleo que deseje exportar e que os bancos europeus tenham a possibilidade de realizar "transações comerciais com o Irã".
"Se os europeus duvidarem em responder a nossas exigências, o Irã terá o direito de retomar suas atividades nucleares".
"A primeira experiência" que precisamos recordar do comportamento dos Estados Unidos ao longo do tempo "é que o governo da República Islâmica não pode interagir com eles, porque não respeitam as suas promessas", declarou o aiatolá Khamenei, segundo o site da Press TV, o canal internacional da TV estatal.
Khamenei reagia às exigências formuladas na segunda-feira pelo chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, após Washington anunciar - em 8 de maio - sua retirada do acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano, firmado em julho de 2015, na cidade de Viena.
Pompeo afirmou que seu país está disposto a negociar um novo acordo para que o Irã "mude de comportamento", e fixou 12 condições, ameaçando Teerã com as "sanções mais fortes da história".
Para os Estados Unidos, o Irã deve reconhecer a dimensão militar passada de seu programa nuclear, abandonar qualquer enriquecimento de urânio, fechar seu reator de água pesada, dar aos inspetores do Organismo Internacional de Energia Atômica (OIEA) acesso incondicional a todas as instalações do país, cessar seu apoio ao Hezbollah libanês e aos movimentos palestinos Hamas e Jihad Islâmica e retirar "todas as forças sob o comando iraniano do território da Síria".
O acordo sobre o programa nuclear iraniano, firmado entre Teerã e o Grupo 5+1 (China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha), permitiu o regresso do Irã à comunidade internacional após anos de isolamento, assim como a suspensão das sanções internacionais em troca de uma redução drástica de suas capacidades atômicas.
Sobre os esforços empreendidos por Alemanha, França, Reino Unido e União Europeia para tentar salvar o acordo, apesar da retirada americana, Khamenei repetiu sua exigência de "garantias".
"A Europa deve garantir que não abordará a questão dos mísseis da República Islâmica ou dos assuntos regionais", escreveu Khamenei no Twitter.
"Também devem se comprometer em permitir ao Irã a venda da "totalidade" do petróleo que deseje exportar e que os bancos europeus tenham a possibilidade de realizar "transações comerciais com o Irã".
"Se os europeus duvidarem em responder a nossas exigências, o Irã terá o direito de retomar suas atividades nucleares".
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