Líder do Movimento 5 Estrelas pede impeachment do presidente da Itália
Roma, 27 Mai 2018 (AFP) - O líder do Movimento 5 Estrelas, Luigi Di Maio, pediu neste domingo (27) o impeachment do presidente da República, Sergio Mattarella, com base no artigo 90 da Constituição, disse durante entrevista a um programa de televisão.
Segundo Di Maio, Mattarella violou os princípios da Constituição italiana e poderia ser denunciado perante o Parlamento, declarou após fracassar neste domingo a formação de um governo de coalizão entre o antissistema Movimento 5 Estrelas e a Liga, de extrema-direita, pelo veto do presidente ao eurocético Paolo Savona como ministro da Economia.
"É preciso pôr o presidente sob acusação. É preciso fazê-lo no Parlamento, assim evitamos reações das pessoas", afirmou Di Maio, indignado pela decisão de Mattarella.
A medida é apoiada pelos Irmãos da Itália (extrema-direita), que considera que "vetar um ministro só porque não está de acordo com suas ideias" não é uma prerrogativa do presidente.
"Se é verdade que o presidente teme as reações das potências estrangeiras com a formação de um governo de partidos antissistema, então pode ser acusado de traição, como diz o artigo 90 da Constituição, porque defende os interesses estrangeiros e não italianos", declarou Giorgia Meloni, líder da Irmãos da Itália.
O artigo 90 da Constituição italiana estipula que o presidente não é responsável pelos atos cometidos durante o exercício de suas funções, salvo em caso de alta traição ou atentado à Carta Magna. Nestes casos, pode ser denunciado pelo Parlamento, reunido em sessão conjunta e decidindo por maioria absoluta de seus membros.
Segundo Di Maio, Mattarella violou os princípios da Constituição italiana e poderia ser denunciado perante o Parlamento, declarou após fracassar neste domingo a formação de um governo de coalizão entre o antissistema Movimento 5 Estrelas e a Liga, de extrema-direita, pelo veto do presidente ao eurocético Paolo Savona como ministro da Economia.
"É preciso pôr o presidente sob acusação. É preciso fazê-lo no Parlamento, assim evitamos reações das pessoas", afirmou Di Maio, indignado pela decisão de Mattarella.
A medida é apoiada pelos Irmãos da Itália (extrema-direita), que considera que "vetar um ministro só porque não está de acordo com suas ideias" não é uma prerrogativa do presidente.
"Se é verdade que o presidente teme as reações das potências estrangeiras com a formação de um governo de partidos antissistema, então pode ser acusado de traição, como diz o artigo 90 da Constituição, porque defende os interesses estrangeiros e não italianos", declarou Giorgia Meloni, líder da Irmãos da Itália.
O artigo 90 da Constituição italiana estipula que o presidente não é responsável pelos atos cometidos durante o exercício de suas funções, salvo em caso de alta traição ou atentado à Carta Magna. Nestes casos, pode ser denunciado pelo Parlamento, reunido em sessão conjunta e decidindo por maioria absoluta de seus membros.
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