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O mundo reage à morte do ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan

18/08/2018 19h39

Genebra, 18 Ago 2018 (AFP) - A morte do ex-secretário-geral da ONU e Prêmio Nobel da Paz Kofi Annan suscitou, neste sábado (18), muitas reações e homenagens em todo o mundo.

Veja a seguir algumas delas:

- Nações Unidas -O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou sua tristeza pela morte de seu antecessor à frente das Nações Unidas, qualificando-o de "força que guiava para o bem".

"De muitas maneiras, Kofi Annan encarnava as Nações Unidas. Saiu das próprias fileiras para dirigir a organização para um novo milênio, com dignidade e determinação inigualáveis", afirmou.

- Gana -O presidente de Gana - país natal de Annan -, Nana Akufo-Addo, declarou uma semana de luto a partir de segunda-feira em homenagem a um de "nossos mais ilustres compatriotas".

- União Europeia -O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou que "o maior reconhecimento que podemos fazer a Kofi Annan é preservar seu legado e seu espírito".

"Dedicou sua vida a fazer do mundo um lugar mais pacífico e unido", assegurou Juncker.

- Rússia -"Sempre admirei sua sabedoria e coragem (...) em momentos críticos. Sua lembrança estará sempre no coração dos russos", declarou o presidente russo, Vladimir Putin, citado em um comunicado do Kremlin.

- Estados Unidos -A embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Nikki Haley, elogiou a devoção de Annan "para fazer do mundo um lugar mais pacífico".

"Ele trabalhou incansavelmente para nos unir e nunca deixou de lutar pela dignidade de cada pessoa", escreveu Haley no Twitter.

- Colômbia -O ministério das Relações Exteriores colombiano, em nome do governo, expressou através de um comunicado suas "sentidas condolências" pela morte de Kofi Annan, a quem definiu como um "defensor incansável da paz".

O ex-presidente da Colômbia e também Nobel da Paz Juan Manuel Santos expressou suas condolências em um tuíte: "Lamento profundamente a morte de Kofi Annan. Foi um grande amigo da Colômbia e trabalhou muito pela paz de nosso país. Uma grande perda para o mundo".

- México -Em uma mensagem publicada no Twitter, o presidente Enrique Peña Nieto lembrou de Kofi Annan como um "grande líder e extraordinário ser humano".

"O México lamenta o sensível falecimento de Kofi Annan, ex-Secretário Geral da ONU e Prêmio Nobel da Paz 2001. Grande líder e extraordinário ser humano. Seus aportes a favor da paz e dos direitos humanos são um legado".

- Chile -A ex-presidente chilena Michelle Bachelet, designada em agosto como alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, advertiu que a "liderança" do ex- secretário-geral da ONU.

"Envio minhas condolências aos familiares e amigos de @KofiAnnan, que sempre lutou pela igualdade de direitos e oportunidades das pessoas", publicou Bachelet em sua conta do Twitter.

- Espanha -O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, tuitou: "Hoje perdemos um grande humanista. Kofi Annan nos deixa (...), mas ficamos com seu legado para continuar trabalhando pela paz, segurança e para reforçar a defesa dos Direitos Humanos"

- França -Em um tuíte, o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que "a França lhe faz uma homenagem". "Não esqueceremos jamais o seu olhar tranquilo e decidido, nem a força de suas lutas".

- Alemanha -Em comunicado, a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou: "Me entristece a notícia da morte de Kofi Annan. Era um homem de Estado excepcional a serviço da comunidade mundial".

- África do Sul -O presidente Cyril Ramaphosa qualificou Annan como um "grande líder e diplomata extraordinário", que ajudou a causa da África no seio da ONU e "hasteou a bandeira da paz" em todo o mundo.

- The Elders -O grupo The Elders (termo em inglês que significa "idosos", mas também os "sábios"), cofundado por Annan e Nelson Mandela, entre outros, para promover a paz e os direitos humanos, afirmou que o ex-secretário-geral da ONU teve "uma voz de grande autoridade e sabedoria, em público e no privado".

Entre os Elders, além do ex-presidente americano Jimmy Carter, figuram também os ex-presidentes brasileiro Fernando Henrique Cardoso, mexicano Ernesto Zedillo e chileno Ricardo Lagos.