Rússia acusa EUA de ameaçar a estabilidade mundial com novas sanções
Moscou, 21 Set 2018 (AFP) - As novas sanções contra uma instituição chinesa que comprou armas russas ameaçam a estabilidade mundial, denunciou o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, que acusou Washington de "brincar com o fogo".
"Seria bom que eles (EUA lembrassem que existe um conceito de estabilidade global, que eles estão minando de modo irrefletido", declarou o vice-ministro Serguei Ryabkov em um comunicado.
"Brincar com o fogo é estúpido e pode ficar perigoso", completou.
O Departamento de Estado americano anunciou sanções financeiras ao Departamento de Desenvolvimento de Equipamentos do ministério da Defesa da China, assim como a seus principais diretores, pela compra recente de um caça russo Sukhoi Su-35 e de mísseis S-400.
Riabkov afirmou que existe nos Estados Unidos "um passatempo nacional que consiste em adotar medidas antirrussas" e calculou que esta deve ser a 60ª série de sanções contra Moscou desde 2011.
"Cada nova série de sanções demonstra a ausência total de resultados desejados por nossos inimigos (...) As 'listas negras' americanas se repetem cada vez mais. É engraçado, mas é assim", completou.
O Departamento de Estado também anunciou a inclusão em sua lista negra de sanções 33 pessoas e instituições russas vinculadas ao serviço de inteligência e ao exército de Moscou.
Todos apareceram em listas anteriores e 28 já foram acusados pelo procurador que investiga a interferência russa nas eleições americanas, Robert Mueller.
"Seria bom que eles (EUA lembrassem que existe um conceito de estabilidade global, que eles estão minando de modo irrefletido", declarou o vice-ministro Serguei Ryabkov em um comunicado.
"Brincar com o fogo é estúpido e pode ficar perigoso", completou.
O Departamento de Estado americano anunciou sanções financeiras ao Departamento de Desenvolvimento de Equipamentos do ministério da Defesa da China, assim como a seus principais diretores, pela compra recente de um caça russo Sukhoi Su-35 e de mísseis S-400.
Riabkov afirmou que existe nos Estados Unidos "um passatempo nacional que consiste em adotar medidas antirrussas" e calculou que esta deve ser a 60ª série de sanções contra Moscou desde 2011.
"Cada nova série de sanções demonstra a ausência total de resultados desejados por nossos inimigos (...) As 'listas negras' americanas se repetem cada vez mais. É engraçado, mas é assim", completou.
O Departamento de Estado também anunciou a inclusão em sua lista negra de sanções 33 pessoas e instituições russas vinculadas ao serviço de inteligência e ao exército de Moscou.
Todos apareceram em listas anteriores e 28 já foram acusados pelo procurador que investiga a interferência russa nas eleições americanas, Robert Mueller.
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