Trump: suspender venda de armas seria pior para os EUA do que para a Arábia Saudita
Elko, Estados Unidos, 20 Out 2018 (AFP) - O presidente americano, Donald Trump, afirmou neste sábado que suspender a venda de armas para a Arábia Saudita em resposta à morte do jornalista Jamal Khashoggi "seria muito pior" para a economia do seu país do que para Riad.
"Acredito que isto represente mais de 1 milhão de empregos, o que faz com que não seja construtivo para nós suspender pedidos de armas como estes", disse o presidente americano. "Seria muito pior para nós do que para eles", afirmou.
A Arábia Saudita admitiu neste sábado, 17 dias depois do desaparecimento de Jamal Khashoggi, que o jornalista morreu no interior do consulado do reino em Istambul, mas não divulgou informações que permitissem a localização de seu corpo.
Em visita a Nevada, o presidente americano disse hoje que esperava mais detalhes de Riad. "Não ficarei satisfeito enquanto não encontrarmos uma resposta. Foi um bom primeiro passo, mas quero chegar a uma resposta", disse.
"Temos cerca de 450 bilhões de dólares (ndr: em contratos), 110 bilhões deles em pedidos militares, que são equipamentos e várias coisas encomendadas pela Arábia Saudita", disse Trump.
"Sobre o equipamento militar, podem buscá-lo na China e Rússia, embora não tenham um material tão bom quanto o nosso. Ninguém tem, mas podem comprar seu material em outro lugar", comentou Trump, repetindo o argumento que vem usando desde antes da confirmação da morte do jornalista.
Congressistas republicanos prometeram medidas contra Riad. O Congresso tem o poder de aprovar sanções e bloquear a venda de armas, mas qualquer iniciativa neste sentido terá que esperar pelo menos até as eleições de 6 de novembro, uma vez que o funcionamento de ambas as câmaras está suspenso até esta data.
"Acredito que isto represente mais de 1 milhão de empregos, o que faz com que não seja construtivo para nós suspender pedidos de armas como estes", disse o presidente americano. "Seria muito pior para nós do que para eles", afirmou.
A Arábia Saudita admitiu neste sábado, 17 dias depois do desaparecimento de Jamal Khashoggi, que o jornalista morreu no interior do consulado do reino em Istambul, mas não divulgou informações que permitissem a localização de seu corpo.
Em visita a Nevada, o presidente americano disse hoje que esperava mais detalhes de Riad. "Não ficarei satisfeito enquanto não encontrarmos uma resposta. Foi um bom primeiro passo, mas quero chegar a uma resposta", disse.
"Temos cerca de 450 bilhões de dólares (ndr: em contratos), 110 bilhões deles em pedidos militares, que são equipamentos e várias coisas encomendadas pela Arábia Saudita", disse Trump.
"Sobre o equipamento militar, podem buscá-lo na China e Rússia, embora não tenham um material tão bom quanto o nosso. Ninguém tem, mas podem comprar seu material em outro lugar", comentou Trump, repetindo o argumento que vem usando desde antes da confirmação da morte do jornalista.
Congressistas republicanos prometeram medidas contra Riad. O Congresso tem o poder de aprovar sanções e bloquear a venda de armas, mas qualquer iniciativa neste sentido terá que esperar pelo menos até as eleições de 6 de novembro, uma vez que o funcionamento de ambas as câmaras está suspenso até esta data.
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