Bombardeios do governo Assad e de seu aliado russo matam 28 na Síria
Beirute, 14 Jun 2019 (AFP) - Pelo menos 28 pessoas, incluindo sete civis, foram mortas em bombardeios do governo Bashar al-Assad e de seu aliado russo no noroeste da Síria - informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) nesta sexta-feira (14).
De acordo com esta ONG, na quinta-feira, civis morreram em bombardeios do regime sírio na província de Idlib e na província vizinha de Hama, enquanto 21 rebeldes e extremistas foram mortos em ataques aéreos sírios e russos.
Entre os combatentes mortos estão membros do grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS), dominado pela ex-facção síria da Al-Qaeda, que controla a maior parte da região de Idlib.
Na quarta-feira, o Exército russo declarou que uma trégua havia sido concluída entre as forças do governo e os rebeldes em Idlib após mediação da Turquia, que apoia alguns grupos insurgentes na Síria, e da Rússia.
Ancara negou a informação, e seu ministro das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, disse ontem que "não é possível" dizer que um cessar-fogo havia sido estabelecido em Idlib.
Ele argumentou, no entanto, que Moscou e Ancara estão se "esforçando" para chegar a uma trégua.
Nas últimas semanas, a província de Idlib tem sido alvo de bombardeios quase diários do regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, e de seu aliado russo.
Esta região, que ainda escapa ao controle de Damasco, foi, no entanto, objeto de um acordo sobre a criação de uma "zona desmilitarizada" em setembro passado entre Moscou e Ancara, evitando uma grande ofensiva.
A onda de violência em uma área onde vivem cerca de três milhões de pessoas deixou 360 civis mortos desde o final de abril, segundo o OSDH.
Desde o início da guerra na Síria, em 2011, mais de 370.000 pessoas foram mortas, e milhões, deslocadas.
lar/bek/tp/mr/tt
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