Primeiro-ministro britânico mantém conselheiro acusado de quebra de confinamento
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, decidiu hoje manter seu conselheiro mais próximo, Dominic Cummings, acusado de violar medidas de confinamento para combater a propagação do novo coronavírus.
Até agora, o governo britânico rejeitou pedidos para demitir Cummings, acusado de viajar pelo país com sua esposa, apesar do fato de ela ter sintomas da covid-19.
Mesmo dentro do próprio partido conservador do primeiro-ministro, muitos pediram a renúncia do poderoso conselheiro. Mas o chefe do governo afirmou neste domingo que seu consultor agiu de "maneira responsável, legal e honesta".
Cummings foi visto com o filho próximo à casa de seus pais na cidade de Durham, no nordeste da Inglaterra, a cerca de 400 km de Londres em 31 de março, um dia depois que ele próprio anunciou que apresentava sintomas do novo coronavírus.
Os jornais Observer e Sunday Mirror informaram que testemunhas o viram novamente em 19 de abril no norte, cinco dias após seu retorno a Londres para retomar o trabalho após sua recuperação.
"Não perderemos tempo respondendo a uma cascata de falsas acusações sobre o Sr. Cummings de jornais militantes", informou Downing Street, sede do primeiro-ministro, na noite de ontem.
Segundo a imprensa, outra testemunha especificou que viu Cummings na cidade de Barnard Castle, a 50 km de Durham, em 12 de abril.
Questionado neste domingo pela BBC, o ministro dos Transportes, Grant Shapps, afirmou que Cummings não vai deixar o cargo.
No dia anterior, Shapps assegurou que o conselheiro tinha o "apoio total" do primeiro-ministro.
No Reino Unido, o segundo país mais atingido pelo coronavírus, com 36.793 mortes, esse assunto atinge primeiro-ministro, que já é alvo de críticas por sua gestão da crise.
Cummings, idealizador da campanha de 2016 para a saída do Reino Unido da União Europeia, é frequentemente visto como uma companhia prejudicial para Johnson.
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