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Protestos após assassinato de cantor popular na Etiópia deixam mais de 150 mortos

03/07/2020 - A comunidade etíope dos Estados Unidos também foi às ruas contra a morte do cantor Hachalu Hundessa na Etiópia  - Brandon Bell/AFP
03/07/2020 - A comunidade etíope dos Estados Unidos também foi às ruas contra a morte do cantor Hachalu Hundessa na Etiópia Imagem: Brandon Bell/AFP

Da AFP, em Adis Abeba

04/07/2020 15h50

Pelo menos 166 pessoas morreram nos violentos protestos ocorridos na Etiópia nos dias seguintes ao assassinato do popular cantor Hachalu Hundessa, informou a polícia neste sábado.

A estrela pop Hachalu, membro da etnia Oromo, a maior da Etiópia, foi morta a tiros por assaltantes desconhecidos em Addis Abeba na noite de segunda-feira, em um crime que provocou fortes tensões étnicas no país e ameaça sua transição democrática.

"Após a morte de Hachalu, 145 civis e 11 membros das forças de segurança perderam a vida em protestos na região", disse Girma Gelam, vice-comissário de polícia da região de Oromia, em comunicado da mídia estatal, Fana Broadcasting Corporate.

Dez outras pessoas morreram na capital Adis Abeba.

Girma afirmou que, além disso, 167 pessoas "sofreram ferimentos graves" e que 1.084 indivíduos foram detidos.