Grupos nos EUA enviam 6 milhões de seringas a Cuba para vacinação anticovid
Grupos nos Estados Unidos contrários ao embargo comercial de Washington sobre Havana anunciaram que vão enviar 6 milhões de seringas para vacinação a Cuba, abalada por protestos em meio à pior crise econômica em décadas e um forte aumento dos casos de covid-19.
"Basta de seguirmos estrangulando o governo cubano através do sofrimento do povo cubano", afirmou o cubano-americano Felix Sharpe-Caballero, um dos impulsionadores do projeto, ao tornar efetiva a doação na terça-feira.
Em ato na embaixada de Cuba em Washington, o ativista destacou que estas seringas, das quais dois milhões chegaram no sábado passado ao porto cubano de Mariel, permitirão continuar a imunização contra o coronavírus na ilha que, segundo a Organização Pan-americana da Saúde (Opas), atravessa uma situação sanitária "preocupante".
A compra e o envio de seringas foram coordenados pela Global Health Partners, uma organização americana que envia remédios e suprimentos médicos a Cuba desde 1994.
"O país tem uma escassez de 20 milhões de seringas vitais para o objetivo de vacinar toda a população contra a covid-19", disse o grupo em sua convocação para arrecadar fundos.
Segundo os organizadores, mais de 500.000 dólares foram doados em todos os Estados Unidos.
Também participam desta iniciativa a Campanha #SavingLives (coalizão de dezenas de grupos contrários ao embargo), as organizações Codepink e The People's Forum, o Sindicato Internacional de Estivadores e Armazéns (ILWU), a organização Socialistas Democráticos da América (DSA) e dois grupos formados por cubano-americanos: o Movimento Não Embargo Cuba e Pontes de Amor.
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