França e UE concedem 5,6 milhões de euros a Cuba para pesquisas em saúde
Havana, 9 dez 2021 (AFP) - A União Europeia (UE) e a França concederam nesta quinta-feira (9) um financiamento de 5,6 milhões de euros a Cuba para reforçar o diagnóstico, a vigilância e a pesquisa de doenças infecciosas na ilha.
Este financiamento "permitirá reforçar a capacidade laboratorial de parasitologia, virologia, bacteriologia e ecologia", além de "criar um laboratório de tecnologia avançada para o diagnóstico e a pesquisa de doenças infecciosas", disse o embaixador da França em Cuba, Patrice Paoli.
O diplomata explicou que nos últimos dois anos, seu país contribuiu com 24,4 milhões de euros no fortalecimento de três instituições de saúde.
Mas, durante a pandemia do coronavírus, tiveram que realocar recursos para 66 respiradores, 180.000 equipamentos de proteção pessoal e um milhão de exames de diagnóstico, entre outros.
"A crise da covid pôs à prova a cooperação franco-cubana", disse antes da assinatura do convênio com Rodrigo Malmierca, ministro do Comércio Exterior de Cuba no Instituto de Medicina Tropical Pedro Kourí.
O representante da delegação da UE em Cuba, Andrea Rossi, se disse contente do que este apoio representa para desenvolver "um sistema de vigilância epidemiológica que pode ser pioneiro e uma referência na região", afirmou.
Cuba, que desenvolveu suas próprias vacinas contra a covid-19, também fortaleceu durante a pandemia sua rede de laboratórios de detecção em todo o país.
A ilha, de 11,2 milhões de habitantes, tem 963.428 casos e 8.311 mortos. Atualmente, 83% da população está com o esquema de vacinação completo.
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