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Inglaterra reduz quarentena pela covid para 'minimizar' impactos econômicos

Ministro defendeu que "cerca de dois terços dos casos positivos deixam de ser transmissíveis no final do quinto dia" - Toby Melville/Reuters
Ministro defendeu que 'cerca de dois terços dos casos positivos deixam de ser transmissíveis no final do quinto dia' Imagem: Toby Melville/Reuters

Em Londres (Reino Unido)

13/01/2022 11h16Atualizada em 13/01/2022 11h17

O ministro da Saúde do Reino Unido, Sajid Javid, anunciou hoje uma redução para cinco dias da quarentena mínima para as pessoas positivas para covid-19 na Inglaterra, buscando "minimizar" o impacto das ausências de trabalhadores na economia.

"Revisamos o período de isolamento para os casos positivos, para garantir que as medidas estabelecidas maximizem a atividade econômica e educativa, por exemplo, mas também minimizem o risco de que as pessoas contagiosas abandonem a quarentena", anunciou.

Citando dados da agência britânica de segurança sanitária UKHSA, o ministro defendeu que "cerca de dois terços dos casos positivos deixam de ser transmissíveis no final do quinto dia".

Sendo assim, a partir da próxima segunda-feira (17), as pessoas que deram positivo ao teste de covid-19 poderão abandonar a quarentena se apresentarem dois resultados negativos consecutivos no quinto dia e início do sexto.

Até agora, o período de isolamento era de até dez dias, com a possibilidade de reduzi-lo para sete se apresentar um teste negativo.

Devido ao absenteísmo em massa pela covid-19, que está prejudicando setores-chave, como a saúde, educação e o transporte, o governo de Boris Johnson estava pressionado para reduzir o período de isolamento para cinco dias, como já feito pelos Estados Unidos.

Um dos países mais castigados da Europa pela covid-19, com mais de 151 mil mortes, o Reino Unido registrou nas últimas semanas um recorde de infecções diárias atribuídas à variante ômicron, mas o número de casos positivos está diminuindo nos últimos dias.