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Biden rejeita que Trump mantenha em segredo registro de visitantes da Casa Branca

1º.dez.2021 - O presidente dos EUA, Joe Biden, em discurso na Casa Branca, em Washington (DC) - Mandel Ngan/AFP
1º.dez.2021 - O presidente dos EUA, Joe Biden, em discurso na Casa Branca, em Washington (DC) Imagem: Mandel Ngan/AFP

Da AFP

16/02/2022 13h45Atualizada em 16/02/2022 14h08

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou que os registros dos visitantes da Casa Branca, incluindo os do dia do ataque ao Capitólio, sejam entregues à comissão legislativa que investiga esses eventos, disse a Presidência nesta quarta-feira (16), rejeitando as declarações de seu antecessor, Donald Trump.

Trump alegou que esses registros estavam sujeitos a "privilégio executivo", uma disposição legal dos EUA que dá ao presidente o direito de manter certos documentos em segredo para o bem do país.

Essa não é a opinião do atual presidente. Biden "concluiu que aplicar 'privilégios executivos' não é do interesse dos Estados Unidos", escreveu a conselheira da Casa Branca, Dana Remus, ao diretor do Arquivo Nacional, em carta comunicada pelo Executivo americano.

Remus lembrou que o governo Biden "publica registros de visitantes por conta própria todos os meses, com poucas exceções" e que o mesmo aconteceu durante a presidência de Barack Obama.

A comissão parlamentar de investigação dos eventos de 6 de janeiro de 2021 espera que essas listas permitam esclarecer o papel desempenhado por Donald Trump e sua comitiva quando uma multidão de apoiadores do ex-presidente invadiu a sede do Congresso.

O líder republicano e seus associados travam uma guerra de atrito com esse comitê especial da Câmara de Representantes, formado principalmente por democratas.

Os legisladores pretendem divulgar suas conclusões antes das eleições parlamentares de meio de mandato, nas quais os republicanos podem recuperar o controle da Câmara e enterrar seu trabalho.