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Ucrânia pede que Parlamento Europeu reconheça Putin como 'criminoso de guerra'

Ministro ucraniano da Defesa, Oleksiy Reznikov, pediu aos membros do Parlamento Europeu que considerem Vladimir Putin um "criminoso de guerra" - REUTERS / Oleksandr Klymenko / Foto de Arquivo
Ministro ucraniano da Defesa, Oleksiy Reznikov, pediu aos membros do Parlamento Europeu que considerem Vladimir Putin um "criminoso de guerra" Imagem: REUTERS / Oleksandr Klymenko / Foto de Arquivo

17/03/2022 08h32Atualizada em 17/03/2022 09h33

O ministro ucraniano da Defesa, Oleksiy Reznikov, pediu aos membros do Parlamento Europeu, nesta quinta-feira (17), que considerem o presidente russo, Vladimir Putin, um "criminoso de guerra" e que o bloco aumente seu apoio à Ucrânia.

"Não é apenas uma guerra. É terrorismo de Estado. O Exército regular do agressor está aniquilando, conscientemente, a população civil", disse Reznikov aos eurodeputados, por videoconferência.

"Faço um apelo a todos os membros do Parlamento Europeu para que reconheçam que Putin é um criminoso de guerra, como foi feito nos Estados Unidos", acrescentou.

Em apoio ao seu pedido, Reznikov mencionou o assalto russo à cidade portuária de Mariupol e o bombardeio de um teatro onde, segundo as autoridades ucranianas, cerca de 1.200 mulheres e crianças estavam abrigadas.

O ministro garantiu que, em toda Ucrânia, mais de 400 escolas, 110 hospitais e cerca de mil conjuntos residenciais foram destruídos nas três semanas de ofensiva russa.

Reznikov insistiu em que as forças ucranianas derrotarão o Exército russo, mas pediu à Europa que forneça mais recursos para obterem armas.

"Vamos vencer. É apenas uma questão do preço que o povo ucraniano vai pagar", frisou.

Nesse sentido, o ministro pediu ajuda financeira para permitir que a Ucrânia adquira uma grande quantidade de equipamentos, incluindo aviões a jato, veículos blindados, sistemas antitanque e antiaéreo.

A UE já disponibilizou 500 milhões de euros para fornecer armas a Kiev e há uma proposta em discussão para liberar mais 500 milhões de euros.

Em seu discurso aos eurolegisladores, Reznikov criticou ferozmente a recusa dos países ocidentais a intervirem diretamente para impor uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia.

"Perderemos mais e mais vidas, e mais será o dinheiro que os países europeus pagarão mais tarde para ajudar a Ucrânia a se reconstruir", frisou.