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Trinta mil civis foram evacuados nesta semana de Mariupol, diz autoridades locais

Pessoas fugindo do conflito Ucrânia-Rússia chegam a um centro de acomodação temporária localizado no prédio de uma escola local em Nikolskoye, perto da cidade sitiada de Mariupol, Ucrânia, 17 de março de 2022 - Alexander Ermochenko/Reuters
Pessoas fugindo do conflito Ucrânia-Rússia chegam a um centro de acomodação temporária localizado no prédio de uma escola local em Nikolskoye, perto da cidade sitiada de Mariupol, Ucrânia, 17 de março de 2022 Imagem: Alexander Ermochenko/Reuters

17/03/2022 14h04Atualizada em 17/03/2022 17h12

Cerca de 30 mil pessoas deixaram, em uma semana, a cidade ucraniana de Mariupol, sitiada pelas forças russas, afirmaram hoje autoridades locais, que acrescentaram não saber o balanço de vítimas do bombardeio de ontem contra um teatro que servia de refúgio para os civis.

De acordo com uma mensagem da prefeitura publicada no Telegram, "cerca de 30 mil pessoas saíram em seus próprios meios de transporte" e "80% das residências da cidade foram destruídas".

As autoridades acrescentaram que estavam "averiguando informações sobre as vítimas" do bombardeio contra o teatro.

Embora 30.000 pessoas tenham sido evacuadas para Zaporizhzhia ou Berdiansk através de corredores humanitários, outras 350 mil permanecem naquela cidade do sudeste e "continuam se escondendo em abrigos e porões", disse a prefeitura.

Aviões russos lançam, em média, "50 a 100 bombas" na cidade todos os dias, disse a fonte. Os arredores de Mariupol são palco de combates, acrescentou.

As autoridades locais disseram desconhecer o balanço do atentado de quarta-feira contra um teatro em Mariupol, onde, segundo eles, havia "centenas de pessoas, principalmente mulheres, crianças e idosos".

"Ontem e hoje, apesar dos tiros incessantes, a remoção de escombros e as operações de resgate continuam na medida do possível", explicou a prefeitura.

O Ministério da Defesa russo negou ter bombardeado o teatro e atribuiu a explosão ao batalhão nacionalista ucraniano Azov, que já havia acusado de bombardear uma maternidade de Mariupol na semana passada.

Mais de 2 mil civis foram mortos na cidade sitiada e bombardeada por dias, segundo as autoridades locais.