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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Separatistas pró-Rússia reivindicam avanços territoriais no leste da Ucrânia

30.mar.2022 - Equipes de mergência trabalham em prédio residencial atingido por bombardeios na cidade controlada pelos separatistas de Donetsk, Ucrânia - REUTERS/Alexander Ermochenko
30.mar.2022 - Equipes de mergência trabalham em prédio residencial atingido por bombardeios na cidade controlada pelos separatistas de Donetsk, Ucrânia Imagem: REUTERS/Alexander Ermochenko

31/03/2022 07h23Atualizada em 31/03/2022 07h47

Separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia afirmaram que controlam quase toda a região de Lugansk e mais da metade de Donetsk, depois que Moscou transformou estes territórios em seu principal objetivo militar.

"Na manhã de 31 de março de 2022, mais de 90% do território da República Popular de Lugansk foi libertado", afirmou no Telegram o delegado de Relações Exteriores da autoproclamada república.

O líder dos separatistas de Donetsk, Denis Pushilin, declarou na quarta-feira à agência de notícias TASS que "de 55% a 60%" do território da região estava sob controle russo.

A AFP não conseguiu confirmar as versões com fontes independentes.

A Rússia reconheceu a independência das duas "repúblicas populares" pouco antes de determinar a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro.

Mas antes do início do que Moscou chama de "operação militar" na Ucrânia, os separatistas controlavam quase um terço destas regiões.

Na área de Donetsk, as forças russas cercaram a cidade portuária de Mariupol, onde civis permanecem bloqueados em situação de desespero, com a falta de alimentos, água e medicamentos.

O líder da República da Chechênia (Cáucaso Norte da Rússia), Ramzan Kadyrov, afirmou que entre 90% e 95% de Mariupol está sob controle russo.

Kadyrov enviou soldados chechenos a apoiar as forças russas em Mariupol.

Após cinco semanas de combates, Moscou afirmou que se concentraria na "libertação" de Donbass e na terça-feira anunciou que reduziria as atividades na capital Kiev e na cidade de Chernihiv (norte).